Nas semanas que antecederam o GP da Inglaterra de 2012, o banqueiro alemão Gerhard Gribkowsky admitiu que recebeu propina de Bernie Ecclestone para facilitar a venda das ações da F1 ao grupo financeiro CVC. Dias depois, uma cortina de fumaça foi levantada, com o apoio de Ecclestone, e esfriou a polêmica. Essa cortina de fumaça envolvia a realização de um GP nas ruas de Londres.
O detentor dos direitos comerciais da F1 chegou até a falar em valores – cerca de R$ 107 milhões – para conseguir realizar uma corrida diante do Palácio de Buckingham – um evento que superaria até mesmo o GP de Mônaco. A campanha foi ilustrada pelo Santander, por meio de Jenson Button e Lewis Hamilton, então pilotos da McLaren, uma das equipes que o banco espanhol patrocina. Essa campanha foi premiada, nesta semana, no Hollis Sponsorship Awards na categoria Melhor uso de relações públicas em uma campanha de patrocínio.
O banco admitiu que era improvável que a ficção se tornasse realidade, logo, a ideia de ver os carros de F1 passando por pontos como a Trafalgal Square, a London’s Eye e o Big Bang sempre foi apenas uma miragem. “Sempre trabalhamos firmemente com todos os nossos parceiros para abraçar a ideia de medidas inovativas, impactantes e dinâmicas de marketing”, declarou Martin Whitmarsh, chefe da McLaren.
No fim do ano passado, outra alternativa para um GP na capital do Reino Unido surgiu, envolvendo utilizar parte da estrutura do Estádio Olímpico construído para os jogos de Londres 2012. Os planos foram abandonados, porém, quando o clube de futebol West Ham conseguiu a concessão do complexo por 99 anos.
Veja o traçado ‘de mentirinha’ desenhado para o GP de Londres:
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