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A apoteóse de uma das melhores temporadas de qualquer piloto na história da F1 podia desembocar na tarde deste domingo (21), no Circuito das Américas, em Austin. O GP dos Estados Unidos podia fechar o campeonato mundial de F1 em 2018 – mas não foi o que aconteceu. Lewis Hamilton largou mal e, embora tenha feito o possível para recuperar, foi parado por um Kimi Räikkönen perfeito e um sempre abusado Max Verstappen. Sebastian Vettel terminou em quarto e mandou o Mundial direto para o México.
A corrida teve uma volta inicial das mais emocionantes. Na frente, Kimi Räikkönen fez o jogo dele e tomou a dianteira na primeira curva. Vettel tentou escalar, passou Daniel Ricciardo e não admitiu que o australiano voltasse. Os dois se tocaram, fazendo com que o vice-líder do campeonato rodasse e caísse para o 14º posto. Um outro cenário começou a se desenhar: Hamilton podia ser campeão com o segundo posto ainda que Vettel não terminasse entre os quatro líderes.
Hamilton tomou a ponta após aproveitar o safety-car virtual para fazer o primeiro pit-stop, mas precisou de uma segunda parada posterior, que Räikkönen e Max Verstappen não tiveram de fazer. 2044 dias e 111 corridas, desde o GP da Austrália de 2013, Kimi Räikkönen voltou a vencer na F1.
Kimi Räikkönen venceu em Austin (Foto: Ferrari)
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Verstappen largou apenas em 18º — após punição por troca de câmbio —, mas fez outra corrida de almanaque. Recuperou as posições, aproveitou as que se ofereciam à frente – como a do erro de Vettel e do abandono de Ricciardo -, fez um undercut preciso para cima de Valtteri Bottas e ganhou a posição de Hamilton com uma estratégia de parada única e segundo stint com pneus supermacios. Verstappen precisou segurar Hamilton a três voltas o fim, e fez isso. Lewis acabou errando e tendo que se contentar com o terceiro posto.
Vettel ainda ultrapassou Bottas na penúltima volta e terminou com o quarto lugar. Ou seja, Hamilton não seria campeão com o segundo posto. O alemão vive para lutar mais um dia, daqui uma semana, no México. Nico Hülkenberg, Carlos Sainz, Esteban Ocon, Kevin Magnussen e Sergio Pérez fecharam o top-10. Fernando Alonso abandonou logo na primeira volta após uma batida completamente sem noção de Lance Stroll.
Confira como foi o GP dos Estados Unidos:
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Preocupado em defender a posição, Lewis Hamilton caiu para cima de Kimi Räikkönen com a intenção de contornar na frente a primeira curva. Mas Räikkönen partiu bem, se ajeitou e tomou a liderança sem tanta dificuldade. Mais atrás no pelotão, dois toques separados – um entre Charles Leclerc e Romain Grosjean, outro de Lance Stroll em Fernando Alonso – mandaram os quatro para os boxes. No rádio da McLaren, Alonso reclamou sobre ser "impossível correr com esses caras". O espanhol e Grosjean sequer voltaram para a pista.
Sebastian Vettel foi para cima de Daniel Ricciardo e ultrapassou no decorrer da volta, mas não conseguiu se livrar do australiano. Quando o piloto da Red Bull contra-atacou, instantes depois, Vettel se rejeitou a ceder espaço e acabou facilitando um toque entre os dois. O tetracampeão rodou e caiu para o 14º posto.
Sebastian Vettel sofre após toque em Daniel Ricciardo (Foto: Reprodução/Twitter)
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Com a queda de Vettel, Hamilton passava a ser campeão mesmo com o segundo lugar. Só que o alemão não entregava os pontos. Apenas cinco voltas depois já estava na nona colocação e começava a perseguir Esteban Ocon.
A equipe que aparecia como grande vencedora da largada em Austin era a Renault, que não classificou bem e já aparecia com Nico Hülkenberg em quinto e Carlos Sainz em sexto. Max Verstappen, que largara no 13º posto, chegava também por ali, no sétimo posto. E logo ocupou a posição natural ao superar os carros amarelos.
A direção de prova não tardou em decretar um drive-through para Stroll por conta da pancada na lateral da McLaren de Alonso.
Ricciardo vinha com certa tranquilidade na quarta colocação, mas o motor Renault dele simplesmente apagou entre as curvas dez e 11 na décima volta. Fim do domingo dele, que vive uma temporada cheia de problemas de confiabilidade. Como o carro ficou parado dentro da pista, a direção acionou o safety-car virtual.
Hamilton aproveitou a janela abrir e entrou nos boxes para trocar os pneus supermacios pelos macios. Como o pelotão ainda estava em velocidade 60% menor que o normal, Lewis conseguiu perder apenas a posição de Valtteri Bottas. A Ferrari parecia ter papado mosca, mas avisou a Räikkönen no rádio que a estratégia da Mercedes era de duas paradas, indicando o motivo de não ter aproveitado a oportunidade de parar.
A Mercedes, por sua vez, avisou a Bottas no rádio que não era para segurar o companheiro, então rapidamente Lewis passou pelo finlandês e, no 13º de 56 giros, anotou a então volta mais rápida da prova.
Vettel conseguiu limpar toda a F1 B ao superar as Renault, mas se via 9s atrás de Verstappen. Caso permanecesse no quinto posto, Hamilton conseguiria levar o título direto do Texas mesmo terminando no segundo lugar.
A luta pela liderança (Foto: Reprodução/Twitter)
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Com novos pneus enquanto Räikkönen já sofria com o desgaste dos ultramacios, Hamilton passou a atacar a partir da 19ª volta. Kimi lutava contra a racionalidade para segurar o rival e fez um excelente papel. Segurou o ataque foraz por três voltas, até ir para os boxes ao fim da 21ª. O plano da Ferrari estava estabelecido: uma parada apenas para o veterano.
Enquanto se dava a briga pela liderança, a direção de pista anunciou uma punição de 5s a Sainz por ter levado vantagem ao contornar a curva um fora da pista na primeira volta.
A Mercedes chamou Bottas para o pit-lane na 24ª volta – e a Red Bull apostou no undercut com Verstappen um giro depois. Deu certo. O holandês voltou dos boxes na frente do finlandês quando retornou na 26ª. Mais rápido, Räikkönen logo encostou em Vettel e ouviu da Ferrari que era para passar – Sebastian também foi avisado de que deveria deixar o companheiro tomar a frente. Com pneus supermacios extremamente gastos, Vettel logo foi ultrapassado também por Verstappen e foi para os boxes na 27ª volta.
O pit-stop de Vettel teve um problema na roda traseira, mas não custou tanto quanto poderia. O alemão voltou extremamente rápido. Na frente, Hamilton tinha 17s de dianteira para Räikkönen, mas os pneus começavam a dar sinais de desgaste com ainda 25 voltas pela frente.
Kevin Magnussen foi um dos últimos a parar, mas a estratégia dele funcionou bem. O dinamarquês caiu do sexto posto para o nono lugar. Levando em consideração que largou em 12º, era bom. Com problemas ainda do toque na primeira volta, Leclerc levou a Sauber para abandonar dentro dos boxes.
Ficou claro que Hamilton não conseguiria levar o carro de pneus tão velhos até o final. Antes que perdesse mais, a Mercedes chamou seu líder para os boxes a 20 voltas do fim e colocou mais um jogo de compostos macios. Hamilton voltou em quarto, atrás também de Verstappen e Bottas. 6s atrás de Verstappen apenas, começou a se voltar para o holandês.
A briga entre Kimi Räikkönen, Max Verstappen e Lewis Hamilton (Foto: Reprodução/Twitter)
Vettel estava longe demais para agir e Bottas abriu a porta, mas a disputa pelas três primeiras colocações estava mais que aberta. Räikkönen tinha pneus macios gastos, os de Verstappen eram supermacios e também com certa idade, enquanto Hamilton tinha macios novos.
Enquanto Verstappen encostava em Räikkönen, Hamilton se aproximava de ambos. A dez voltas do fim, Max estava somente 1s9 atrás de Kimi e 1s4 à frente de Hamilton. Os três chegaram quase que juntos a Marcus Ericsson, que atrapalhou Räikkönen ao demorar para abrir espaço.
Na disputa pelos pontos atrás das três grandes equipes, Hülkenberg e Sainz se juntavam no sexto e sétimo lugares, enquanto Ocon era oitavo, Magnussen estava em nono em Pérez fechava o top-10 cinco voltas antes do fim.
De fato, Hamilton se aproximou de Verstappen a três voltas do fim e atacou. Max se defendeu o quanto deu. no fim da disputa, Hamilton errou e acabou na área de escape. Quase que ao mesmo tempo, Vettel deu o bote em Bottas e tomou o quarto posto. O casamento das duas brigas definia: o título não seria definido em Austin.
Vitória de Räikkönen, a primeira desde o GP da Austrália de 2013 e em uma atuação irretocável.
O GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ o GP dos Estados Unidos de F1 neste fim de semana com a repórter Evelyn Guimarães.
E o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 acontece este ano nos dias 9, 10 e 11 de novembro, no autódromo de Interlagos. Os ingressos para a corrida estão disponíveis no único site oficial do evento: www.gpbrasil.com.br.
F1, GP dos EUA, Circuito das Américas, Classificação final
1 |
K RÄIKKÖNEN |
Ferrari |
56 voltas |
|
2 |
M VERSTAPPEN |
Red Bull Tag Heuer |
+1.281 |
|
3 |
L HAMILTON |
Mercedes |
+2.342 |
|
4 |
S VETTEL |
Ferrari |
+18.222 |
|
5 |
V BOTTAS |
Mercedes |
+24.744 |
|
6 |
N HÜLKENBERG |
Renault |
+1:27.210 |
|
7 |
C SAINZ JR |
Renault |
+1:34.994 |
|
8 |
S PÉREZ |
Force India Mercedes |
+1:41.080 |
|
9 |
B HARTLEY |
Toro Rosso Honda |
+1 volta |
|
10 |
M ERICSSON |
Sauber Ferrari |
+1 volta |
|
11 |
S VANDOORNE |
McLaren Renault |
+1 volta |
|
12 |
P GASLY |
Toro Rosso Honda |
+1 volta |
|
13 |
S SIROTKIN |
Williams Mercedes |
+1 volta |
|
14 |
L STROLL |
Williams Mercedes |
+2 voltas |
|
|
C LECLERC |
Sauber Ferrari |
+25 voltas |
NC |
|
D RICCIARDO |
Red Bull Tag Heuer |
+48 voltas |
NC |
|
R GROSJEAN |
Haas Ferrari |
+ 54 voltas |
NC |
|
F ALONSO |
McLaren Renault |
+55 voltas |
NC |
|
E OCON |
Force India Mercedes |
|
EXC |
|
K MAGNUSSEN |
Haas Ferrari |
|
EXC |
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