Red Bull crê em Mercedes atrás de Verstappen para vaga de Hamilton: “Não terá sucesso”

Helmut Marko, consultor da Red Bull e responsável pela ligação entre equipe e companhia, acredita que a Mercedes tentará contratar Max Verstappen para lugar de Lewis Hamilton na Fórmula 1

Após o anúncio da mudança de Lewis Hamilton para a Ferrari em 2025 agir como bomba que abalou a Fórmula 1 nos últimos dias, uma pergunta agora se torna imperativa: quem será o substituto do heptacampeão na equipe anglo-alemã. Ao menos na opinião de Helmut Marko, a Mercedes fará em breve uma tentativa de tirar Max Verstappen da Red Bull.

Marko, que é consultor da Red Bull e homem responsável por fazer o meio de campo entre a equipe da F1 e a chefia da companhia de bebidas energéticas, está convencido de que Toto Wolff, chefe da Mercedes, vai voltar a mira para o atual tricampeão vigente. Pudera, muito antes da rivalidade constituída em anos recentes, a Mercedes já esteve próxima de Max.

No fim de 2014, quando mostrava talento bruto na antiga F3 Euro e se preparava para a F1, Verstappen esteve em conversas amplas com a Mercedes, que queria contar com ele na F2 no ano seguinte e tinha um plano de carreira para chegar em breve à F1. A Red Bull levou a melhor quando ofereceu uma vaga no Mundial, com a Toro Rosso, já em 2015, algo que a Mercedes não teria como fazer àquela altura.

Mas está exatamente na tal rivalidade construída desde então, sobretudo na temporada 2021 em que brigou ponto a ponto contra Hamilton, o motivo pelo qual Marko garante que Verstappen não se deixará seduzir pela Mercedes.

Verstappen e Russell juntos na Mercedes? (Foto: Toshifumi Kitamura/AFP)

“Toto vai tentar, mas não terá sucesso”, afirmou Marko em entrevista ao portal alemão Sport.de.

“Max tem boa memória e não esqueceu as acusações da Mercedes. A batida em Silverstone, em 2021, e o final em Abu Dhabi são exemplos disso”, reforçou.

Já com relação à decisão de Hamilton, Marko se mostrou bastante animado.

“É a melhor coisa que poderia acontecer com a Fórmula 1 no momento. Há duas razões para isso: o fascínio com a Ferrari e o fato de Hamilton já não ter mais confiança na Mercedes. Acho que a transferência vai dificultar a relação amistosa entre Wolff e [Frédéric] Vasseur [chefe da Ferrari]. Wolff sempre foi partidário de Vasseur na F2 e, agora, isso”, destacou.

“Leclerc tem vantagem em ritmo de volta lançada. Hamilton, entretanto, é mais rápido ao longo de uma temporada e vai se colocar politicamente como uma superestrela internacional da Ferrari”, finalizou.

Fórmula 1 retorna às pistas de 21 a 23 de fevereiro, com os testes coletivos da pré-temporada no Bahrein, no circuito de Sakhir.

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