Red Bull insiste em polêmica das asas e ameaça “buscar soluções similares” após ok da FIA

Chefe da Red Bull, Christian Horner segue insistindo na polêmica das asas dianteiras de McLaren e Mercedes. Dirigente afirmou que a liberação da FIA encoraja as demais equipes a buscarem soluções “similares”

Christian Horner ainda não desistiu da polêmica em torno das asas dianteiras de McLaren e Mercedes. O chefe da Red Bull avaliou que o ok da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) “encoraja” a equipe a buscar uma solução similar.

A polêmica começou com a evolução de performance do MCL38 e também do W15. Durante a passagem da F1 pela Itália, Horner cobrou uma fiscalização maior da FIA, pois suspeitava de que as adversárias não estariam em conformidade com as regras. A Ferrari também questiona a legalidade da peça.

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O órgão, contudo, respondeu, garantiu que “examina as asas dianteiras em todos os eventos, com inúmeras checagens (de superfície e flexibilidade) em respeito ao regulamento técnico da F1″ e, portanto, tudo estava dentro dos limites do código em vigor.

Falando à revista alemã Auto Motor und Sport, Nikolas Tombazis, diretor de monopostos da FIA, garantiu, também, que a entidade “não reagirá até 2025, no mínimo, se necessário”. “[Mudança nas asas] Não traria apenas impacto na aerodinâmica, mas também na estrutura das peças. Mesmo se anunciássemos uma nova regra hoje, as equipes não estariam prontas antes de Abu Dhabi“, salientou.

Christian Horner ainda não se convenceu da legalidade das asas de McLaren e Ferrari (Foto: Red Bull Content Pool)

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A FIA explicou, ainda, que “nenhum componente é totalmente rígido, razão pela qual há testes de carga e flexibilidade nas regras. A asa dianteira tem sido uma área desafiadora ao longo dos anos, porque os padrões aerodinâmicos de diferentes competidores variam”.

“Outras áreas do carro, incluindo a asa traseira e as extremidades do assoalho, têm aerodinâmicas muito mais consistentes no grid, tornando o teste algo mais universal. A FIA tem direito de introduzir novos testes se houver suspeita de irregularidades. Não há nenhum plano para medidas a curto prazo, mas estamos avaliando a situação pensando no médio e longo prazo”, finalizou.

Apesar da explicação da entidade reguladora, Horner não se deu por satisfeito e segue insistindo na suspeita.

“Acho que o que é crucial para qualquer equipe, como com todas essas asas, é clareza”, disse Horner. “É algo aceitável ou não? Se é considerado aceitável, então, obviamente, isso te encoraja a buscar soluções similares”, seguiu.

“Então o regulador, claro que eles têm todas as informações disponíveis. Eles têm toda a análise em que recentemente colocaram câmeras, muitos carros. Eles estão coletando dados. Mas, sim, é uma daquelas coisas que, como eu disse, se é considerado aceitável, vamos seguir essa rota”, finalizou.

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