Red Bull nega ‘vingança’ contra Ricciardo e lamenta fiasco em “retorno do filho pródigo”
De acordo com Helmut Marko, Daniel Ricciardo foi "claramente comunicado" de que precisava apenas superar Yuki Tsunoda na RB se quisesse ter a oportunidade de conseguir uma vaga na Red Bull em 2025
De acordo com Helmut Marko, Daniel Ricciardo tinha total consciência de que precisava derrotar Yuki Tsunoda constantemente se quisesse ter a oportunidade de assumir a vaga de Sergio Pérez na Red Bull em 2025. O consultor, no entanto, reconheceu que o japonês “foi o mais forte” durante o período da parceria, dizendo ainda que os taurinos agora precisam olhar para o futuro e apostar nos jovens talentos.
Na última quinta-feira (26), a RB (Visa Cash App RB) confirmou o que já era esperado há algum tempo e anunciou a chegada de Liam Lawson como substituto do experiente australiano. Após receber uma nova oportunidade na família dos energéticos, o natural de Perth não conseguiu levar a melhor nos duelos contra o colega de garagem e viu o sonho de voltar a ser o companheiro de Max Verstappen ficar cada vez mais distante na Fórmula 1.
Em 2023, Ricciardo foi apenas o 17º colocado na classificação do Mundial de Pilotos com 6 pontos somados, enquanto Tsunoda terminou o ano com 17. Nesta temporada, após 18 etapas, o pupilo da Honda acumulou 22 tentos até aqui e ocupa a 12ª posição, enquanto o #3 estagnou nos 12 pontos, ficando em 14º. Desta forma, Daniel falhou em alcançar o único objetivo que tinha se quisesse ser promovido ao time de Milton Keynes, de acordo com Marko.
“Acho que ele foi claramente comunicado de que tinha de ter um desempenho significativamente melhor do que Yuki Tsunoda. E ele só conseguiu isso em algumas corridas — se bem me lembro, ele ficou em quarto lugar na sprint [em Miami]”, disse o austríaco de 81 anos ao Motorsport-Total.
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“Mas, por outro lado, Yuki foi o piloto mais forte, e ficou claro que essa história de retorno do filho pródigo à Red Bull infelizmente não deu certo”, lamentou.
Helmut foi então questionado se a saída repentina de Ricciardo — muitos, inclusive, criticaram a maneira como a Red Bull lidou com a situação —, teria sido alguma ‘vingança’ por causa da troca realizada pelo piloto no fim de 2018, quando decidiu deixar o time comandado por Christian Horner e se mudar para a Renault — atual Alpine.
“Não, de forma alguma. Trouxemos Ricciardo de volta porque ele mostrou o desempenho necessário na RB [em 2023]. Mas você tem de ver isso em um contexto mais amplo. Temos um bom grupo de talentos com Lawson, [Ayumu] Iwasa e [Isack] Hadjar — embora isso não seja uma ordem de classificação. Precisamos olhar para o futuro”, finalizou.
A Fórmula 1 agora só volta entre os dias 18 e 20 de outubro para o GP dos Estados Unidos, em Austin.
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