Red Bull diz que Pérez “só precisa manter trabalho” para renovar contrato para 2023

A Fórmula 1 mal chegou à sétima etapa do Mundial 2022 e as especulações sobre o futuro dos pilotos para o próximo ano já estão em andamento, e o foco se volta principalmente para os que terão seus contratos encerrados ao final desta temporada, como é o caso de Sergio Pérez com a Red Bull. Mas a julgar pelo que declarou Christian Horner, o mexicano só tem de “continuar o trabalho que vem fazendo” para permanecer mais tempo com os taurinos.

Pérez passou a ser o companheiro de Max Verstappen em 2021 e foi muito elogiado pela equipe austríaca, principalmente pela performance combativa na última corrida do ano, ajudando significativamente o holandês na disputa pelo título contra Lewis Hamilton. E, pelo visto, é exatamente isso que a Red Bull espera de Checo para que a parceria seja prolongada.

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“Ele só precisa continuar fazendo o que tem feito”, disse Horner. “[Pérez] faz um ótimo trabalho e estamos muito felizes com ele, vem pilotando muito bem este ano até o momento”, salientou o chefe do time dos energéticos.

Horner reconheceu também que a diferença de performance entre Pérez e Verstappen diminuiu bastante de 2021 para cá e acredita que isso seja pelo mexicano ter se adaptado bem ao RB18. “Acho que ele está mais feliz com o carro, ele alcançou uma pole-position fantástica em Jedá e fez grandes corridas”, destacou o dirigente, que vê o #11 como “um jogador da equipe”.

“Acho que não há ninguém melhor no pit-lane. Ele faz um ótimo trabalho, precisa manter o que vem fazendo, e então acredito que as conversas serão razoavelmente diretas”, completou Horner.

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A relação na Red Bull, no entanto, deu uma leve estremecida após o GP da Espanha, disputado no último domingo. Pérez não escondeu a insatisfação por ter de ceder posição para Max Verstappen durante a corrida, dizendo ainda no carro, após cruzar a linha de chegada em segundo, que queria “conversar depois” com a equipe.

Horner tratou de dizer que os dois estavam em estratégias diferentes de pneus e, portanto, não teriam uma luta direta pela vitória. O chefe dos taurinos voltou a falar sobre o assunto em Mônaco e disse que o mexicano compreendeu o cenário da corrida e o aparente favorecimento a Verstappen.

“Max estava com uma falha no DRS, mas parecia ter um ritmo significativamente mais rápido naquele momento. Então decidimos deixá-lo atrás de George [Russell], mas o DRS funcionou em algumas voltas, em outras não. Ficamos ‘Será que vai abrir nessa volta?’, porque se fosse o caso, a ultrapassagem seria relativamente fácil”, disse o inglês.

“Acho que Checo gostaria de ter tentado [a ultrapassagem], mas não tínhamos bola de cristal para saber quando o DRS funcionaria. Ele entendeu perfeitamente quando discutimos a estratégia de três pit-stops contra duas paradas. No final, também paramos Checo pela terceira vez para ele conseguir a volta mais rápida. Então, é tanta coisa em jogo, e, como eu disse, ao final do domingo, ele estava totalmente tranquilo com isso”, finalizou Horner.

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