Renault entrega nova versão do MGU-K do motor, mas Red Bull e Alonso seguem com elementos antigos e evitam punições
Finalmente a Renault pode disponibilizar sua versão mais atual do MGU-K para suas clientes utilizarem no GP da Áustria. Porém, nem todos os seus pilotos vão aparecer com o novo componente. Fernando Alonso, Max Verstappen e Daniel Ricciardo optaram por não estrear a atualização para evitar penalidades no grid
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A atualização do MGU-K da Renault finalmente fez sua estreia em pista, no TL1 desta manhã de sexta-feira (29), na Áustria. Apesar de muito aguardado, apenas os dois carros da equipe francesa e Stoffel Vandoorne, da McLaren, utilizaram o novo componente. Isso porque ambos os pilotos da Red Bull e Fernando Alonso sofreriam punição se trocassem, nesta etapa, uma das partes da unidade de potência. Assim, a especificação antiga também esteve em pista no começo do fim de semana.
O MGU-K é responsável pela geração de energia cinética no carro, cumprindo função análoga à desempenhada pelo Kers antes da introdução dos motores turbo. A nova versão vinha sendo desenvolvida há quase um ano. Por isso, a Renault acredita que o novo componente vai oferecer melhor confiabilidade e desempenho, e que está disponível para todos os seus clientes.
“Está disponível para todos os carros que o querem. O que acontece é que nem todas as equipes optaram por ir para a nova especificação. É uma [atualização] que estamos esperando há muito tempo, mas é um pouco problemático alguns times escolheram não usá-la, o que significa que eles continuarão a usar o MGU-K de uma definição técnica anterior, com maior risco. Mas essa é nossa filosofia, aceitar a escolha das equipes tendo todas as informações", declarou Cyril Abiteboul ao ‘Motorsport.com’.
A Red Bull escolheu não utilizar a nova versão do MGU-K entregue pela Renault (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)
Das equipes atendidas pela fabricante francesa, apenas a Red Bull não vai usar a nova especificação em nenhum dos dois carros neste fim de semana. O time, que encerrou o contrato com a Renault e passará a ter motores Honda a partir da temporada que vem, preferiu não pegar nenhuma penalidade pela troca de componentes.
Nico Hülkemberg, no entanto, minimizou o significado da mudança, mas revelou que a atualização pode trazer algum ganho no campeonato.
"Não esperamos um grande negócio. Não vai nos tornar um segundo por volta mais rápidos ou algo assim. É uma peça do quebra-cabeça em todas as atualizações que trazemos ao longo da temporada. Para mim, a notícia positiva é que há bastante economia de peso. Recentemente tenho estado um pouco acima do peso, especialmente na classificação, o que custa desempenho. Isso vai me ajudar mais do que qualquer outra coisa, eu acho. Também a equipe espera melhorias na confiabilidade", afirmou.
Além do MGU-K, a Renault também disponibilizou novas baterias para Hülkenberg, Vandoorne, Alonso e Carlos Sainz. O #55 também tem um novo turbo e o asturiano, uma nova unidade de controle eletrônico. Todas as modificações não implicam em punições nesta etapa se os pilotos estiverem dentro do limite estabelecido de trocas na temporada.
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