Salário de R$ 500 milhões, inclusão e ‘ok’ de Leclerc: os bastidores de Hamilton na Ferrari

Lewis Hamilton recebeu apoio da Ferrari para manter defesa de questões sociais e raciais na equipe. O site Formu1a.uno ainda disse que o heptacampeão vai ganhar uma fortuna anual entre salários e bônus

Depois de muitas especulações, Lewis Hamilton finalmente será piloto da Ferrari a partir de 2025. A esperada parceria vai unir o piloto com mais vitórias na Fórmula 1 e a equipe com mais truinfos na história da categoria. Com isso, o britânico se tornará apenas o quinto piloto a competir pelas duas equipes na F1.

A negociação entre as partes evoluiu até a assinatura pela primeira vez após diversas tentativas ao longo dos anos. De acordo com o site italiano Formu1a.uno, John Elkann, presidente da Ferrari, sempre quis levar o heptacampeão para a escuderia e viu a chegada de Frédéric Vasseur, chefe do time, como uma forma de conquistar o piloto — ambos trabalharam juntos na ART no passado, inclusive no título da GP2.

A publicação ainda afirmou que Hamilton vai receber em torno de US$ 100 milhões por ano — pouco menos de R$ 500 milhões — entre salários, patrocinadores, direitos de imagem, bônus e outros acordos feitos com a montadora italiana. Sendo assim, torna-se um dos maiores salários da história da Ferrari.

Outro ponto de destaque do site italiano é que a Ferrari decidiu apoiar as questões sociais e raciais. Nos últimos anos, o piloto tem sido voz ativa na luta contra o racismo dentro e fora do esporte, além de ter comentado diversas vezes sobre assuntos como sustentabilidade, injustiças sociais e problemas de violência policial. A escuderia vai apoiar os valores de diversidade e inclusão defendidos por Lewis e ajudar a amplificar seu discurso a partir de 2025.

Lewis Hamilton está de saída da Mercedes no final de 2024 (Foto: AFP)

No próximo ano, Hamilton vai correr ao lado de Charles Leclerc, que recentemente renovou seu contrato com o time italiano por mais alguns anos. A expectativa é que o monegasco chegue a uma década inteira com as cores da Ferrari, equipe que defende desde 2019. Antes da contratação ser definida nos bastidores, ele foi consultado sobre a mudança e aprovou. O Formu1a.uno aponta que Charles ficou “muito feliz” e que vê a presença do heptacampeão como “importante e estimulante”.

Atualmente, porém, a Ferrari ainda conta com Carlos Sainz, que vai sair no fim de 2024. Ainda não há uma definição sobre o futuro do espanhol, mas uma alternativa seria mudar para a Sauber até a chegada da Audi, uma vez que é um dos cotados para defender a marca das quatro argolas nas pistas. Há também a possibilidade de um retorno à Red Bull, segundo a mídia italiana, caso Sergio Pérez não permaneça em Milton Keynes.

Fórmula 1 retorna às pistas de 21 a 23 de fevereiro, com os testes coletivos da pré-temporada no Bahrein, no circuito de Sakhir.

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