Sem muita preocupação, dono da Haas coloca culpa da falta de patrocínio na inexperiência da equipe

A Haas foi à pista – qualquer pista – pelas primeiras vezes nos últimos dois dias para suas voltas iniciais de existência. Tudo que vem dos boxes da equipe norte-americana tem sido novidade, inclusive a falta de patrocinadores. O VF-16 mostrou uma pintura altamente elogiada, mas no espaço que seria de alguma parceria está o nome Haas e a da companhia-mãe, a Haas Automação. Nada que preocupe muito o dono do time.

 

Para Gene Haas, é absolutamente normal que uma equipe que nunca colocou um carro na pista não tenha alguma companhia por trás associando seu nome a uma dúvida. Não é, também, algo que vai definir a existência ou morte da equipe, já que o orçamento se sustenta do jeito que está. A Haas está aberta a um patrocínio, sim, mas não está desesperada por um.

"Eu acho que ter um carro marcado com nosso nome é bom para nossa linha de produto. Não estamos em um produto de consumo, que talvez tenha muito mais atenção em termos de marketing, mas funciona bem para nossa marca. Estamos felizes", disse.

 

"Se o patrocinador certo aparecer e quiser fazer negócio conosco, definitivamente ouviremos. Ao mesmo tempo, não estamos desesperados. Não precisamos de patrocinadores para fazer o que estamos fazendo. Somos bem eficientes no que fazemos, nosso orçamento é bem razoável para o que queremos, então quando o parceiro certo aparecer, é aí que faremos a mudança", afirmou.

 

"Nunca estivemos numa pista, não temos o que vender. Creio que as pessoas estariam um pouco assustadas de terem seu nome envergonhado quando saíssemos à pista. Se você for lá e o resultado for ruim, eles provavelmente não vão querer te patrocinar. Estou otimista de que quando formos correr, vamos parecer profissionais", avaliou.

Fundador de um conglomerado bilionário de seu negócio original, a automação industrial, Gene tem como manter sua equipe na F1 por um tempo mesmo sem dinheiro vindo de alguma parceira.
 

"Devemos ser capazes de competir num nível que outros times respeitem, e isso deve fazer os patrocinadores perceberem que somos um bom produto, agora que podem ver que conseguimos entregar resultados. Isso deve fazer com que se sintam mais confortáveis em querer nos patrocinar", encerrou.

 

Com o sexto tempo e 79 voltas nas mãos de Esteban Gutiérrez, a Haas teve um segundo dia de pré-temporada bem mais proveitoso após os problemas com a asa dianteira na segunda-feira. Romain Grosjean volta a assumir o carro em Barcelona nesta quarta-feira (24).
 

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