Pérez diz que está na F1 só para curtir fase na carreira: “Não preciso ficar mais aqui”
Sergio Pérez ressaltou que não precisa estar na Fórmula 1 e que só continua na categoria porque gosta do que faz: “Na hora em que não estiver curtindo será o momento de ir para casa”
Sergio Pérez tem uma carreira de 11 temporadas na Fórmula 1, com 213 GPs disputados, duas vitórias, 15 pódios e a garantia de estar, ao menos até o fim de 2022, e um dos cockpits mais cobiçados do grid, o da Red Bull. Foi graças à equipe taurina que ‘Checo’, que completará 32 anos em 26 de janeiro, escapou da fila do desemprego e ganhou sobrevida na F1 a partir do ano passado. Com a equipe tetracampeã do mundo, Pérez virou um experiente e valorizado segundo piloto, além de escudeiro do novo campeão, Max Verstappen.
Em momento único na carreira, o piloto nascido em Guadalajara deixou claro que, diferente da época de jovem, quando precisava se firmar na categoria, hoje não sente que estar na Fórmula 1 é uma necessidade. Pérez garantiu que só está na categoria para aproveitar cada momento da sua carreira, por correr em uma equipe que lhe oferece a chance de lutar por vitórias e até pelo título e por viver um ciclo diferente na sua trajetória enquanto piloto.
Relacionadas
Se na maior parte do seu ciclo na Fórmula 1 Pérez trabalhou com equipes do meio do grid, como a Sauber em 2011 e 2012 e a Force India/Racing Point, entre 2014 e 2020, desta vez ‘Checo’ vive a rotina de um piloto de equipe grande.
▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
“Curto muito trabalhar com a equipe, pra ser sincero. Com o grupo de pessoas, com os engenheiros, com a cultura da Red Bull, com a própria marca, que é uma grande marca”, declarou o dono do carro #11 em entrevista ao podcast da TAG Heuer, patrocinadora da Red Bull.
“É muito trabalho em relação ao que estava acostumado em outras equipes. A Red Bull é uma marca enorme, mas gosto. Me sinto ótimo fazendo parte dela. Trabalho muito bem com Max, com os engenheiros de corrida, com toda a equipe em geral”, explicou.
‘Checo’ deixou claro que tem como meta ser campeão mundial, mas que, neste momento, estar na Fórmula 1 só por estar ou por mera vaidade ou necessidade não é o caso. “Acho que, para mim, nesta fase da minha carreira, o mais importante é que eu aproveite. A hora em que não estiver curtindo será a hora de ir para casa, porque não preciso ficar mais aqui”.
“Estou aqui porque acredito plenamente que posso ser campeão do mundo e porque gosto de trabalhar com minha equipe, e é isso. Sou muito grato à Red Bull por renovar meu contrato”, destacou Sergio, empolgado com a rotina de um piloto top de linha na Fórmula 1.
“Você tem muitos compromissos. Temos muitos parceiros. Portanto, enquanto piloto, você se mantém ocupado. Fora e dentro da pista, é muito trabalho, muita demanda, você está no centro das atenções o tempo todo. Tudo isso torna muito, muito mais intenso na comparação com uma equipe que não luta pelo título ou não é uma grande marca como a Red Bull. Então, tudo isso torna tudo mais desafiador”, salientou.
Ciente da revolução que se avizinha na Fórmula 1 nesta nova temporada 2022, ‘Checo’ acredita que tem pela frente uma oportunidade para buscar o grande objetivo na carreira.
“Quero estar na luta pelo título do Mundial de Pilotos na próxima temporada. Começaremos com as novas regras e carros novos. Todos começaremos do zero. Portanto, isso é o principal para mim, tentar chegar lá”, concluiu.
🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.