Por que Hamilton pode ser impedido de correr GP de Abu Dhabi de Fórmula 1

Além de testar negativo, Lewis Hamilton ainda tem outras barreiras para correr no GP de Abu Dhabi. O inglês precisa estar em uma atividade de pista antes da corrida e, principalmente, do aval dos governos do Bahrein e de Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos

A presença de Lewis Hamilton no GP de Abu Dhabi segue como um enorme ponto de interrogação. Quatro dias antes do início das atividades de pista, o inglês, que ficou de fora do GP de Sakhir com Covid-19, ainda espera o teste negativo, mas não é só isso que o separa do retorno ao carro da Mercedes para o encerramento do campeonato.

A saga de Lewis em busca de disputar a última etapa da temporada tem alguns obstáculos. O primeiro e mais óbvio é o teste negativo para Covid-19. O inglês, que não estava se sentindo bem durante o final de semana em Sakhir, precisa do resultado negativo e, claro, estar disposto e sem sequelas da doença.

Para ficarmos em um exemplo da própria Fórmula 1, Sergio Pérez testou positivo antes do GP da Inglaterra e não conseguiu se recuperar a tempo do GP dos 70 Anos, perdendo as duas etapas e sendo substituído por Nico Hülkenberg.

Lewis Hamilton pode voltar ao carro só em 2021 (Foto: AFP)

Ainda falando de Hülk, outra das barreiras para Hamilton é a necessidade de estar nas atividades de pista antes da corrida. O alemão, quando substituiu Lance Stroll, classificou e correu no GP de Eifel e é o mínimo que Lewis vai precisar também, ou seja, o inglês precisa estar apto no final da tarde de sábado para ao menos fazer a classificação.

Só que aí entram as partes mais delicadas e que não dependem só de Hamilton e de seus testes para a Covid-19: acordos governamentais. É que o inglês vai precisar ser considerado apto pelo governo do Bahrein para deixar o país e, então, as autoridades de Abu Dhabi precisam também dar o aval para o ingresso do piloto.

“A parte principal disso é a que diz respeito aos governos locais, leis, regras. É uma decisão das autoridades do Bahrein, se ele vai estar saudável para deixar o país, depois de Abu Dhabi, que vão determinar seus critérios. Se ele se adequar aos critérios de ambos os países e aí passar pelos protocolos da FIA, testando negativo antes de entrar no paddock, sem problemas do nosso lado”, disse Michael Masi, diretor de provas da FIA.

George Russell substituiria Lewis Hamilton em caso de necessidade (Foto: Mercedes)

Ainda que isso aconteça, mais uma barreira no caminho: isso precisa ser feito até a manhã de sexta-feira, para que Hamilton fique 24 horas em isolamento já em Abu Dhabi antes que possa acessar o paddock da categoria.

“Se Lewis se recuperar e ele está melhorando a cada dia, se ele der negativo, estiver curado, ele estará no carro”, falou Toto Wolff, chefe da Mercedes, que está com George Russell já pronto caso o heptacampeão não consiga retornar.

Russell impressionou em sua primeira corrida pela Mercedes, liderou dois treinos livres, largou em segundo e esteve muito perto de vencer, mas uma série de imprevistos com pneus o jogaram para a nona colocação.

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