Toro Rosso deixa azar no passado, destaca chassi de 2015 e prevê avanço significativo com novo STR11

Um dos principais nomes da Toro Rosso na F1, James Key é o responsável pelo desenvolvimento dos chassis construídos em Faenza nos últimos anos. O STR10, com o qual Max Verstappen e Carlos Sainz Jr. estrearam no Mundial na temporada passada, apresentou muito equilíbrio, mas sofreu com a falta de potência e confiabilidade dos motores Renault. Em 2016, mesmo com os propulsores do ano passado da Ferrari, o engenheiro aposta em um ano de evolução

A Toro Rosso ‘comeu o pão que o diabo amassou’ em 2015. O chassi STR10 apresentou grande performance e equilíbrio, mas teve seu desempenho ofuscado por uma série de problemas de potência e confiabilidade no motor Renault, impedindo uma colocação melhor no Mundial de Construtores. O time de Faenza terminou o campeonato do ano passado em sétimo lugar, com 67 pontos, 69 atrás da Force India, quinta colocada, posição almejada pela escuderia italiana. James Key, engenheiro-chefe e responsável pelo projeto dos carros da Toro Rosso, acredita que, ao menos no que diz respeito ao chassi, o novo STR11, já aprovado no crash-test, pode ser um avanço significativo por contar com uma boa base como o carro do ano passado.
 
Em 2016, a Toro Rosso vai voltar a usar os motores Ferrari. Entretanto, como parte do acordo entre Faenza e Maranello, o time satélite da Red Bull vai contar com uma versão de 2015 das unidades de potência da Ferrari. Algo que não é visto de maneira negativa, já que trata-se de um propulsor bastante confiável.
James Key confia em um ano muito mais promissor para a Toro Rosso em 2016 (Foto: Getty Images)
Em entrevista à emissora britânica ‘Sky Sports’, Key lamentou pelo azar vivido em boa parte das provas em 2015 — Carlos Sainz, por exemplo, abandonou sete corridas, todas em virtude de problemas no carro ou no motor —, mas se mostrou otimista com o que a Toro Rosso está a preparar para o Mundial de F1 deste ano.
 
“Tivemos nossos próprios problemas, azar… tivemos duas corridas limpas, nas quais nenhum contratempo comprometeu nosso rendimento. Não é necessário que seja um abandono, pode ser alguma situação que te penalize ou um pit-stop porque tivemos um problema. Foi frustrante porque tínhamos velocidade para conquistar nosso objetivo de ser quinto. Tínhamos tudo o que era preciso para estarmos muito bem”, disse o britânico.
 
Apesar da falta de sorte como um todo no ano passado, a Toro Rosso teve coisas boas a se destacar em 2015. Particularmente, o desempenho dos seus novatos Max Verstappen e Carlos Sainz e a performance e o equilíbrio do STR10. “Apesar das chances perdidas, tivemos coisas positivas para nós, com os pilotos que temos fizeram uma história positiva, não apenas para a Toro Rosso, mas sim para o esporte. Ambos fizeram um grande trabalho e nos proporcionaram corridas emocionantes. Estamos bem felizes com eles.”
 
Key se esquivou de fazer qualquer comparação entre o STR10 e os outros chassis do grid do ano passado, mas ressaltou detalhes importantes. “É difícil dizer, porque quando você faz uma análise comparativa, é preciso tentar filtrar o motor, algo que é só um trabalho de suposição e, claro, está relacionado com a resistência aerodinâmica, que também é uma suposição. De modo que é difícil filtrar. Mas se forem analisadas as velocidades nas curvas de média e alta, nos encontramos no topo, com todos os que estão à nossa frente. Em Barcelona, onde nos classificamos em quinto e sexto, fomos em segundo, só atrás de um Mercedes, nas curvas de alta. De modo que isso nos dá uma boa indicação da carga aerodinâmica que nós temos”
 
Desta forma, a expectativa do engenheiro britânico é avançar de forma significativa, como a Toro Rosso fez de 2014 para 2015. 
 
“Aprendemos uma enormidade de coisas e demos um grande passo em relação ao STR9. Em algumas áreas, ficamos um pouco surpresos porque demos um passo maior que o esperado. De modo que podemos construir algo sobre isso. Em alguns casos, se trata de reinventar as coisas para liberar mais potencial. Em outros, se trata de adotar uma filosofia que parece sensata e avançaria para um nível acima, onde você precisa realizar um redesenho, mas isso não é possível fazer no meio da temporada”, finalizou.
 
VEJA A EDIÇÃO #15 DO PADDOCK GP, COM LUCAS DI GRASSI

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “8352893793”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 250;

fechar

function crt(t){for(var e=document.getElementById(“crt_ftr”).children,n=0;n80?c:void 0}function rs(t){t++,450>t&&setTimeout(function(){var e=crt(“cto_ifr”);if(e){var n=e.width?e.width:e;n=n.toString().indexOf(“px”)

var zoneid = (parent.window.top.innerWidth document.MAX_ct0 = '';
var m3_u = (location.protocol == 'https:' ? 'https://cas.criteo.com/delivery/ajs.php?' : 'http://cas.criteo.com/delivery/ajs.php?');
var m3_r = Math.floor(Math.random() * 99999999999);
document.write("”);

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.