Vettel se prepara para última corrida na Red Bull sem se sentir excluído: "Não fui empurrado para fora"

Alguns dias antes de encerrar sua carreira como piloto da Red Bull, Sebastian Vettel falou que não está sendo excluído das decisões do time de Milton Keynes, que apenas não discute com ele decisões e mudanças que serão adotadas para 2015

Às vésperas de sua última corrida como piloto da Red Bull, Sebastian Vettel insistiu que não está sendo excluído das decisões da equipe que defende por mais uma semana. De acordo com o tetracampeão, de forma nenhuma ele tem sido empurrado para fora da escuderia.
 
Vettel disse que a equipe apenas não discute com ele decisões para o ano que vem, mas que no entanto ele percebe algumas mudanças pedidas especialmente nos treinos livres que devam ser para 2015.
 
"Estive com o time por tempo o bastante para saber o que está acontecendo, então eu não fui empurrado para fora. Depois de cinco anos, você conhece alguém e creio que há confiança mútua. Certamente o que vai acontecer no carro para o ano que vem não é discutido comigo, o que é normal. Mas claro que algumas coisas que testamos na pista eu sei que são para o ano que vem", disse.
Vettel durante prova em Interlagos (Foto: AP)
"Do ponto de vista do time, é melhor pensar no futuro e usar os dois carros para isso. Claro que se houver algum segredo, não saberei, pois disse que ia sair. Mas não fui empurrado para fora, então não me sinto como estepe", seguiu.
 
Sobre a Ferrari, que Vettel ainda não pode confirmar como seu destino, o alemão disse que não está tentando fazer qualquer julgamento em relação ao desempenho do time de Maranello, pois esse tipo de análise dificilmente pode ser feita por alguém do lado de fora.
 
"Meu jeito é sempre tentar fazer o melhor e ir passo a passo. É sempre difícil julgar a performance do lado de fora, por isso é mais fácil saber exatamente o que acontece no seu time, mas saber o que os outros estão fazendo é muito difícil", falou.
 
"A Williams, por exemplo, é difícil olhar de fora e saber o que eles estão fazendo na sexta. Se eles estão lentos e deram sortes várias vezes, ou se estão fazendo outra coisa antes e, assim, não estão mostrando seu ritmo real comparado ao sábado. Não acho que faça muito sentido perder meu tempo tentando analisar muito", encerrou.
 
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Será que Lewis Hamilton vai jogar pelo resultado e ser segundo colocado para ficar com o bicampeonato? E Nico Rosberg, vai para o tudo ou nada, vence e dá uma ajudinha para fazer com que Felipe Massa e companhia tentem superar o rival?  

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ENTRE O FRACASSO RETUMBANTE E A VITÓRIA EMOCIONANTE

Decidir campeonatos não é novidade para Lewis Hamilton. Em sua oitava na temporada na F1, o inglês chega à última etapa com chance de ser campeão pela quarta vez. Proporcionalmente, só Sebastian Vettel brigou por tantos campeonatos quanto ele. O fato de ter essa bagagem deixa o inglês em vantagem sobre Nico Rosberg, que pela primeira vez se encontra nessa situação.

Em 2010, Lewis foi o azarão. Embora se visse em condições matemáticas de sonhar, era apenas o quarto, atrás da dupla da Red Bull e de Fernando Alonso. Nessa corrida, foi segundo — Vettel ganhou e levou; nas outras duas ocasiões, Hamilton foi bem mal. Em uma, sofreu uma derrota retumbante. Em outra, foi campeão, mas de forma emocionante.

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