Vettel vê SF90 com potencial travado e aponta próximas semanas como “muito importantes” para Ferrari

Sebastian Vettel entende que as semanas que se avizinham vão ser cruciais para a Ferrari até mesmo em termos de luta pelo título contra a Mercedes: “Claramente não fomos tão rápidos quanto eles”. O alemão entende que o carro construído em Maranello ainda tem potencial a ser destravado e acredita que vai ser possível fazê-lo a partir da próxima etapa, no Azerbaijão

Depois de uma pré-temporada que a apontou como a grande força deste início de 2019 na Fórmula 1, tudo o que a Ferrari conseguiu nas três primeiras corridas do campeonato foram dois pódios, sendo um com Charles Leclerc e outro com Sebastian Vettel, e três derrotas acachapantes para a rival Mercedes. Depois do GP da China do último domingo (14), a escuderia prateada nada de braçada e já soma 130 pontos no Mundial de Construtores, contra apenas 73 da equipe de Maranello. Assim, Vettel entende que é preciso reagir o quanto antes.
 
“Acho que essas duas semanas, essas próximas semanas vão ser muito importantes para entendermos aonde precisamos ir nos próximos meses”, declarou o alemão em entrevista coletiva no último domingo, em Xangai.
Sebastian Vettel entende que ainda há muita margem para melhora na SF90 (Foto: AFP)

“Claramente não fomos tão rápidos quanto a Mercedes. É uma pena que não conseguimos ficar em terceiro e quarto”, comentou o tetracampeão, fazendo menção ao resultado do GP da China, onde ficou em terceiro, mas Leclerc cruzou a linha de chegada em quinto. “Houve fases na corrida em que fomos fortes e fases da corrida em que estávamos mais fracos do que gostaríamos de estar”, acrescentou.

 
Seb defendeu a performance da SF90, mas ressaltou que há muita margem para melhora no carro vermelho.
 
“Temos um carro muito forte, não há nada de errado com ele, mas acho que ainda não conseguimos colocá-lo na janela [de performance]. Especialmente para mim, aqui e ali. Ainda não estou totalmente feliz se compararmos onde começamos”, salientou o alemão, reforçando a necessidade de “destravar o carro”.
 
Por fim, Vettel ressaltou as diferenças nas características dos três circuitos que receberam a Fórmula 1 até agora na temporada, mas a chegada de uma fase com circuitos mais parecidos para a fase europeia do Mundial pode dar uma imagem mais real do que falta em termos de performance para o modelo.
 
“Obviamente, as três pistas em que estivemos até agora são bem diferentes. As condições que tivemos são diferentes, mas acho que começamos a ver uma espécie de padrão e a entender o que — especialmente ao longo de uma distância de GP — precisamos, o que eu preciso, para destravar esse carro”, finalizou.

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