Villeneuve até elogia atuação de Stroll em Baku, mas mantém críticas: “Início da temporada foi patético”

Lance Stroll pode resmungar o quanto quiser, porque Jacques Villeneuve não vai se retratar pelas duras críticas que fez no começo da temporada da F1. Ao contrário, o campeão de 1997 foi capaz de elogiar as últimas duas atuações do jovem compatriota mas não mudou a visão sobre a forma inicial de 2017

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O pódio de Lance Stroll no GP do Azerbaijão fez do canadense o mais jovem novato a ocupar uma das três posições da classificação final de uma corrida em toda a história da F1. E também colocou o jovem em rota de colisão com o único campeão mundial canadense, Jacques Villeneuve, hoje comentarista de TV. Stroll não gostou do tratamento que recebeu de Jacques ao longo do começo da temporada, enquanto Villeneuve bateu o pé e manteve as críticas que fez. Segundo o campeão da F1 em 1997, o ano de Lance tem sido "patético".

 
Stroll disse que não se importa com o que fala o 'do contra' Villeneuve. Ao passo que Jacques explicou minuciosamente qual sua opinião. Em entrevista à revista inglesa 'Autosport', afirmou que não vai mudar a visão sobre o que foram as primeiras seis corridas de Stroll na F1 – entre os GPs da Austrália e Mônaco. Sem pontos e com muitas batidas, o começo do companheiro de Felipe Massa foi indefensável aos olhos do ex-piloto.
 
"Eu disse até Montreal que foi patético – e foi. Mas eu também sempre disse que ele ganhou em todos os lugares em que passou e que o mesmo iria provavelmente acontecer aqui – contanto que eles olhassem a realidade no rosto. Você precisa admitir quando não é bom o bastante. É só isso, não sei o motivo de as pessoas estarem ficando tão irritadas", argumentou.
 
"Eu não posso dizer que ele é incrível quando está 1s mais lento que Massa. Você precisa ser realista. Montreal foi útil e Baku foi bom, mas isso não vai mudar tão logo na temporada. Acordem! As pessoas precisam prestar atenção no que está sendo dito", afirmou o veterano.
Jacques Villeneuve (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
Lembrou que fez críticas fortes a Max Verstappen antes da primeira vitória, na estreia pela Red Bull, quando entendia que o holandês merecia. Lembrou ainda que o crescimento de Verstappen ajudou a chegada de Stroll à F1 por mostrar que alguém tão jovem poderia tomar conta de uma máquina e da atmosfera da categoria. De alguma forma, então, se vê responsável pela entrada de Lance na F1.
 
"Ser realista e entender a verdade é uma necessidade. Olha o ano passado: eu critiquei quando Verstappen precisava – e quando ele cresceu, isso foi positivo para Lance também. Não vou me retratar do que disse antes, porque ele ainda não chegou ao nível F1. Nessa última corrida, sim, ele estava [no nível F1]", comentou.
 
O cenário mudou nas últimas duas corridas, porém. "Os pontos em Montreal ajudaram. Lance não foi rápido no Canadá, mas todo mundo quebrou e ele se manteve fora de problemas, pontuou e tirou o peso dos ombros. Deu para ver em Baku. Quando todo mundo estava se batendo, ele não [entrou em confusão]. Sim, teve sorte, mas também foi rápido, não fez nada estúpido e foi ao pódio. Não há nada de errado com isso", avaliou.
 
Por fim, Jacques se mostrou extremamente incomodado com o fato de Stroll ter feito um teste no Circuito das Américas entre as provas do Canadá e Azerbaijão, como indicado pelo diretor-esportivo da Williams, Paddy Lowe. Como testes privados são proibidos, Stroll andou com a Williams de 2014 na pista texana. É algo bancada pela família muito rica do piloto e que não tem sido comum na F1. 
 
"É o único piloto que fez testes entre as corridas, isso é uma pílula um pouco difícil de engolir. O dinheiro precisa ter um limite, mas fazer isso é forçá-lo. Baku foi, de fato, a primeira corrida em que ele não estava se agarrando ao volante pela própria vida; estava tranquilo, guiando normalmente. Por que eu criticaria isso? E não significa que o começo da temporada foi bom", encerrou.
 
A temporada segue com o GP da Áustria do próximo fim de semana.

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