Charlie Whiting já vai tentando esclarecer a todos o que pode e o que não pode ser feito agora que a FIA comunicou os times que, efetivamente a partir do GP de Cingapura, as conversas pelo rádio não poderão entrar no âmbito do desempenho do carro. Isso significa que informações como pontos de freada, desgaste de pneus e consumo de combustível deverão ser administradas exclusivamente pelos pilotos dentro dos carros.
A alegação da FIA para tomar essa medida é que o regulamento diz que os pilotos devem guiar os carros “sozinhos e sem ajuda” — espera-se, assim, que o trabalho deles fique mais difícil.
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Em entrevista à revista alemã ‘Auto Motor und Sport’, o diretor de provas da F1 enumerou alguns dos assuntos que deverão ser banidos das relações entre piloto e engenheiro durante todas as atividades de pista.
Não são mais permitidas informações sobre a condição e a temperatura dos freios e dos pneus, o consumo de combustível, o mapeamento do motor, o modo do sistema de recuperação de energia, mistura de combustível, bem como habituais instruções dadas nas voltas de apresentação na preparação para a largada.
O inglês ressaltou que algumas dessas informações podem ser vistas no painel dos carros, como o consumo de combustível. “O piloto pode ver o consumo no volante, como você em seu carro de rua”, falou.
Por outro lado, os engenheiros poderão continuar alertando seus pilotos a respeito de temas que não podem ser controlados de dentro do carro, como estratégia e tráfego. Além disso, as ordens de equipe continuam permitidas.
Whiting disse que caberá aos comissários definir as punições para os infratores do artigo 20.1 do regulamento, mas que “a tendência é que se trate de uma multa”. A fiscalização será feita não pelas conversas que forem ao ar nas transmissões da TV, mas pelo monitoramento que a FIA faz de todos os diálogos.
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