Williams vê ritmo em Singapura como “bom presságio” para reta final da F1: “Competitivo”

Chefe da Williams, James Vowles admitiu decepção com o resultado do GP de Singapura, mas deixou claro que o ritmo demonstrado na pista injeta otimismo para a reta final

Apesar do ritmo interessante demonstrado na pista e da grande largada de Franco Colapinto, a Williams deixou o GP de Singapura zerada e não conseguiu abrir uma vantagem maior para a Alpine no Mundial de Construtores da F1. O carro inglês até demonstrou que conseguiria brigar pelos pontos, e o argentino chegou a figurar no top-10 por boa parte da prova após alcançar o nono posto na largada. No entanto, o novato terminou em 11º, enquanto Alexander Albon abandonou ainda no início com um problema no motor.

Apesar da chateação com o resultado, James Vowles — chefe da Williams — admitiu que o desempenho em Singapura o deixou animado para as seis últimas corridas do campeonato. Segundo ele, a equipe tem um carro competitivo, e apresentar um ritmo aceitável em Marina Bay traz um “bom presságio” para o fim da temporada.

“Obviamente, tivemos um abandono. E esse abandono nos custou, já que estávamos lutando com a Alpine na parte de trás do pelotão. Perdemos mais uma oportunidade”, lamentou Vowles em conteúdo produzido pela Williams. “Mas estou encorajado pelo fato de que temos um carro competitivo”, admitiu.

“É uma pista que não tem sido boa para nós historicamente, o que é um bom presságio para as seis corridas finais. Mal posso esperar para ver onde estamos. O campeonato ainda está bem aberto. Teremos muitas oportunidades pela frente”, destacou o chefe da Williams.

Ritmo em Singapura foi um “bom presságio”, segundo Vowles (Foto: Marco Miltenburg)

O chefe da Williams disse que a equipe notou o problema no carro de Albon desde o início, mas a situação foi piorando e causou o abandono. O inglês admitiu que ainda não entende a razão do problema, mas a suspeita está em um dos dutos ligados ao radiador.

“O carro do Alex estava superaquecendo”, explicou Vowles. “Conseguíamos ver isso desde o início da corrida, mas começou a aumentar significativamente. Não sabemos ainda a razão disso. O que posso dizer é que há um duto de carbono ligado a um dos radiadores que estava rachado”, revelou.

“Se isso foi ou não suficiente para causar esse problema, é algo que ainda estamos tentando entender. O que sabemos, entretanto, é que quando compreendermos isso, colocaremos medidas em prática para não apenas consertar esse problema, mas também outros que possam ocorrer como resultado desse aprendizado”, finalizou.

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