Williams se candidata a fornecer carro para testes da Pirelli e vê vantagem para 2017: “O esforço será recompensado”

A Williams acredita que pode tirar uma grande vantagem se fornecer o carro para a Pirelli testar pneus na F1, visando principalmente o campeonato de 2017. A fornecera italiana planeja iniciar as avaliações ainda neste ano, conforme autorizou a FIA

Grande Prêmio
Redação GP 23/04/2016    12:23    3min    Fórmula 1
A Williams acredita que pode tirar alguma vantagem em realizar os testes para a Pirelli, visando o campeonato de 2017. A equipe inglesa é uma das escuderias que já manifestou o interesse em fornecer o carro de 2015 para a fornecedora italiana avaliar os pneus para a próxima temporada, quando o regulamento vai sofrer grandes mudanças, entre elas uma nova especificação dos compostos.
 
Na semana passada, o Conselho Mundial da FIA confirmou as mudanças no regulamento de testes de pneus. E autorizou a marca de Milão a fazer avaliações. Serão 25 dias de testes espalhados por 2016, 2017 e 2018. 
 
As mudanças no regulamento de testes foram solicitadas pela Pirelli, que busca chegar mais bem preparada no ano que vem, com as importantes variações inclusive no tamanho dos pneus. A ideia é usar carros das temporadas passadas para entender o comportamento da borracha.
Williams quer fornecer carro para testes da Pirelli (Foto: Glenn Dunbar/Williams)
"Naturalmente, eles trazem um pacote de pneus e perguntam qual você gosta mais. E aí você escolhe e eles te passam esses pneus", disse o diretor-técnico da Williams, Pat Symonds, à revista inglesa 'Autosport'. 
 
"Não é exatamente científico, mas o fato é que se você disse que gostou de determinado pneu e outra pessoa diz que prefere um tipo de diferente, as coisas tendem a ir em sua direção", completou.
 
Symonds ainda revelou que modificar o carro de 2015 será um projeto exigente, mas vai fornecer informações uteis para a equipe na preparação para 2017. "É um grande esforço. Mas que pode ser recompensado. E não seria um trabalho desperdiçado em termos do desenho dianteiro do carro", explicou o inglês.
 
"A parte traseira seria realmente mais fácil de adaptar, embora ainda tenhamos de conversar melhor com Charlie (Whiting, diretor de provas da FIA), porque ainda temos poucas informações", acrescentou.  "De qualquer forma, sabemos que a Pirelli vai pagar por cada quilometro de teste, mas não sabemos quais serão os detalhes de tudo ainda", concluiu o engenheiro
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