Williams traça objetivo de aumentar competitividade em 2024: “Foco no longo prazo”

Com o décimo lugar conquistado por Alexander Albon no GP do Bahrein, a Williams teve o seu melhor início de campeonato na Fórmula 1 desde a campanha de 2017. O resultado deu a entender que o time de Grove finalmente está voltando aos trilhos e deve aparecer com mais frequência na zona de pontos.

No entanto, mesmo com o possível potencial do FW45, James Vowles, chefe da equipe, disse que está disposto a sacrificar o desenvolvimento do bólido de 2023 para focar não apenas em 2024, mas também das temporadas seguintes.

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E existem duas razões para o dirigente britânico optar por este caminho. O primeiro é que ele acredita que o desempenho da Williams no Bahrein tem mais relação com as falhas das outras equipes – como a McLaren, por exemplo – do que desempenho do FW45 propriamente dito.

Além disso, Vowles já disse que o time de Grove não tem a mesma estrutura para desenvolver um carro como as equipes rivais – o que faria eles perderem terreno ao longo do ano. Por isso, seria mais interessante focar em desenvolver uma estrutura para trabalhar de forma eficiente em projetos futuros.

“O Bahrein pode fazer você pensar [que nós lutamos] com a maior parte do grid. Mas temos de manter os pés no chão, as condições nos ajudaram e algumas equipes não têm conseguido entregar o seu melhor desempenho”, reconheceu Vowles. “No Bahrein lutamos claramente com outras equipes, rivais fortes que claramente poderão dar um passo à frente”, afirmou o chefe da Williams.

“O nosso plano permanece o mesmo. Estamos aqui para o longo prazo, para garantir que investimos na infraestrutura certa e nas ferramentas certas para ser competitivo em 2024 e 2025”, finalizou.

A Fórmula 1 retoma as sua atividades com o GP da Arábia Saudita, que acontece no próximo dia 19, em Jedá.

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