Wolff segue como chefe de equipe da Mercedes em 2021: “Não é hora de ir embora”

Toto Wolff encerrou um pequeno suspense a respeito do seu futuro e disse que vai continuar exercendo a função que o consagrou como heptacampeão mundial de Fórmula 1 na próxima temporada

O dirigente mais vitorioso da história da Fórmula 1 vai continuar como chefe de equipe da Mercedes. Toto Wolff revelou à emissora austríaca ORF que a ideia é seguir na função pelo menos até o fim da próxima temporada.

Wolff, austríaco de 48 anos, chegou a dar sinais de que deixaria o posto na equipe de Brackley. O ex-piloto e chefe de equipe alegou cansaço e até saúde abalada e disse que queria passar mais tempo com a família. E embora não tenha cogitado uma saída da Fórmula 1, indicou que gostaria de ter um cargo em que não precisasse viajar tanto.

Nas últimas semanas, Toto disse que iniciou um cronograma para encontrar o sucessor. Entretanto, trata-se de um processo de longo prazo e que, por ainda não ter chegado ao nome que vai substituí-lo, é preciso seguir em frente por mais algum tempo.

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Com Toto Wolff garantido por mais um ano, resta definir futuro de Lewis Hamilton na Mercedes (Foto: Steve Etherington/Mercedes)

“Quando chegar a hora certa, vou continuar em outra função. Como acionistas, precisamos pensar no que é melhor para a equipe. Agora não é a minha hora de ir embora porque ainda não encontramos ninguém a quem eu possa entregar o bastão”, declarou o chefe da Mercedes.

“Estou ocupado tentando encontrar o melhor homem ou mulher para me suceder. Se tiver sucesso, posso assumir uma nova função. Sempre achei que não deveria ir de muito bom para bom, porque então alguém estaria mais apto para assumir. Sinto que ainda posso dar uma contribuição, mas quero pensar no futuro sobre como eu quero a estrutura da equipe no futuro”, explicou Toto.

“Acho que vou ficar por mais um ano e vou de fato continuar como chefe de equipe. Acho que os próximos dois anos podem ser uma situação interessante e, enquanto estiver curtindo, quero seguir fazendo isso”, salientou o dirigente que, no entanto, fez uma ressalva para reforçar que nada é totalmente garantido.

“Mas, claro que também pode acabar como Niki fez em Montreal há 40 anos: você acorda num dia e pensa consigo mesmo: ‘Agora me sinto muito entediado’”, salientou.

Sem citar nomes de candidatos em potencial, Toto sabe que vai levar alguns anos para encontrar quem possa sucedê-lo como chefe da equipe mais vitoriosa do século na F1.

“Sei que terei de treinar lentamente meu substituto, e ele poderá trabalhar ao meu lado no ano que vem. Depois, talvez dirija [a equipe] em paralelo por um ano e, depois, assisto às corridas da TV em casa”, concluiu.

Toto é um dos grandes pilares do sucesso da Mercedes na Fórmula 1 desde o início da era híbrida, em 2014. Com a permanência assegurada do austríaco, resta à equipe definir a renovação de contrato com Lewis Hamilton. O piloto, que está prestes a confirmar a conquista do heptacampeonato mundial, tem seu atual vínculo a vencer no fim desta temporada.

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