Tsunoda invoca fundador morto da Red Bull e questiona equipe na F1: “Não faz sentido”

Sonhando com uma vaga na equipe principal em 2025, Yuki Tsunoda citou Dietrich Mateschitz ao questionar mudança de filosofia da Red Bull na hora de escolher os pilotos na Fórmula 1

Yuki Tsunoda está ficando cada vez mais impaciente com o fato de a Red Bull em nenhum momento parecer seriamente cogitá-lo para assumir uma vaga na equipe principal a partir da temporada 2025 da Fórmula 1. O piloto da RB (Visa Cash App RB) citou até mesmo Dietrich Mateschitz, falecido em 2022, ao questionar a nova metodologia de trabalho do time de Milton Keynes.

Com a pressão sobre Sergio Pérez aumentando corrida após corrida, os rumores sobre uma possível substituição para o próximo ano só aumentaram. Na equipe ‘B’ da esquadra taurina desde 2021, o japonês sempre foi visto como um candidato, embora Christian Horner e Helmut Marko tenham claramente colocado outros nomes acima na lista, como Daniel Ricciardo e Liam Lawson, por exemplo. Até mesmo Franco Colapinto, da Williams, foi envolvido no assunto.

Durante a passagem da categoria por Las Vegas, Tsunoda afirmou que “farei o máximo” para mostrar que merece a posição ao lado de Max Verstappen. Agora, presente no Catar para a 23ª e penúltima etapa da temporada 2024, o dono da VCARB 01 #22 mostrou-se inconformado ao ser novamente questionado sobre suas chances de figurar no time principal e pediu aos repórteres para que entrevistassem os responsáveis pela decisão.

“Por favor, você poderia entrevistá-los e descobrir, e o que quer que eles digam na entrevista, mesmo que digam ‘Yuki está na disputa’, não sei se isso é verdade ou não”, respondeu ao portal neerlandês RacingNews365. “Se não, não sei o que mais posso fazer além do que já estou fazendo. Mas continuarei insistindo e executando as coisas que posso controlar”, continuou.

Yuki Tsunoda citou até Dietrich Mateschitz para embasar reclamação (Foto: Red Bull Content Pool)

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Tsunoda citou até mesmo Mateschitz, antigo proprietário da empresa de energéticos, para falar sobre a aparente mudança de postura da Red Bull na hora de escolher a escalação da equipe. No passado, os austríacos ficaram conhecidos por usar a equipe irmã para desenvolver jovens pilotos antes de promovê-los ao time principal. O japonês não vê isso acontecendo mais.

“Com a Red Bull, historicamente, é bem natural que um piloto da nossa equipe seja promovido, é algo natural. Talvez algo tenha mudado, talvez a dinâmica tenha mudado, talvez a própria Red Bull tenha mudado depois que o Sr. Mateschitz faleceu”, apontou.

“Eles ainda têm um piloto que conquistou o Mundial e a equipe tem tido sucesso há muito tempo, então o que eles estão fazendo não é algo ruim, mas não faz muito sentido para mim. Não consigo encontrar muitos motivos para que eles não falem muito sobre mim”, encerrou.

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