Drugovich celebra “sonho realizado” com título da F2 2022: “Estou no topo do mundo”

Felipe Drugovich conquistou o tão aguardado título da Fórmula 2 neste sábado (10). Dono de cinco vitórias na temporada, o brasileiro garantiu o troféu com três corridas de antecedência — mesmo abandonando a disputa na sprint em Monza, vencida por Jüri Vips, logo na primeira volta.

Após a prova na Itália, o piloto da MP falou em sonho realizado e reiterou sentimento de estar “no topo do mundo” — aos 22 anos, Drugovich tornou-se o primeiro piloto brasileiro a ser campeão da F2.

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“Incrível. Realmente não tenho palavras. Quando você começa, como um piloto jovem, você sempre sonha com a Fórmula 1 — mas, quando vê quão difícil é… vencer o título da Fórmula 2 vira um sonho. Hoje, virou verdade. Estou muito feliz com essa oportunidade”, afirmou, em entrevista a Will Buxton.

“Isso aqui é um sonho para mim. Todo mundo que começa, principalmente no Brasil, tem o sonho da Fórmula 1, mas quando vê a dificuldade disso… vê como é difícil conseguir um título desse. Coisa absurda. Estou muito grato a todo mundo que me ajudou e obrigado Brasil pela torcida”, completou Drugovich, desta vez à jornalista Mariana Becker, do Grupo Bandeirantes.

Devidamente coroado por uma temporada pautada pela regularidade, o brasileiro aproveitou a ocasião para reconhecer a principal carta na manga da MP ao longo da F2 2022: a consistência. Até a sprint em Monza — encerrada precocemente graças a Amaury Cordeel —, Drugovich só não havia somado pontos em duas corridas.

“Realmente tentamos ser consistentes ao longo do ano, ter ritmo em todas as corridas. Conseguimos isso. Não tenho palavras. Diz muito o quão cedo conseguimos (conquistar o título), então sim, estou no topo do mundo agora”, disse.

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“Tive uma largada até que bastante segura hoje, digamos assim. Pessoal não deixou espaço, pena por isso. De qualquer forma, acho que foi o primeiro acidente do ano. Foi o que foi e estou feliz demais”, concluiu. “Estava (nervoso), mas no fim das contas, não ia mudar nada ficar nervoso ali ou não. Acho que a gente só tinha que aproveitar o momento. Eu iria aproveitar mais se estivesse na pista, mas ainda assim, bom demais”, adicionou o piloto da MP.

Além do título em si, o que mais a temporada de 2022 de Felipe Drugovich deixa de legado para o próprio piloto? “Muito mais confiança. Já disse várias vezes, mas cresci muito do ano passado para este. Significa muito para mim”, finalizou o brasileiro, próximo da reserva na Aston Martin para a temporada de 2023 da Fórmula 1.

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