A primeira corrida da Fórmula E em um autódromo permanente não correu de acordo com o plano. A etapa deste sábado (24) em Valência terminou com uma série de pilotos sem bateria na volta final, tendo de se arrastar até a bandeira quadriculada. Um desses foi António Félix da Costa, que viu a vitória escapar e agora quer uma reflexão a respeito dos problemas.
“Claro, meu problema número 1 é perder a vitória na última volta”, disse Da Costa, entrevistado pelo site RaceFans. “Só que, como fã de esporte a motor e estando na Fórmula E desde o começo, há sete anos tentando convencer as pessoas de que somos algo de verdade, que somos profissionais e sérios… Acho que tínhamos algumas pessoas em dúvida nos assistindo hoje, querendo ver a corrida em uma pista permanente, e esse não é o final que a gente deveria ter dado”, seguiu.
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O problema da Fórmula E começou com o uso frenético do safety-car em uma corrida chuvosa. Foram cinco intervenções do carro de segurança, sendo que a categoria tira uma fração da energia disponível a cada minuto sem corrida em bandeira verde. No fim das contas, as equipes perderam mais energia do que esperavam e pilotos não tiveram como completar os 45 minutos de eP em velocidade normal.
“Eu não quero começar a atacar a FIA, mas eles têm o poder de fazer algo diferente. Tenho certeza de que eles não estão felizes com o que aconteceu, assim como ninguém está. Não podemos ficar culpando um ao outro. Precisamos aprender com os erros”, apontou Da Costa.
Nyck De Vries herdou a vitória, com Nico Müller e Stoffel Vandoorne também sobrevivendo ao caos da volta final e fechando o pódio. Da Costa foi sétimo, mas tudo isso é provisório. A direção de prova ainda investiga quem cometeu irregularidades em Valência.