Fórmula E diz que saídas de Audi e BMW aumentaram interesse de outras equipes

Embora o público discuta o futuro da Fórmula E após as saídas de Audi e BMW, o diretor-executivo Jamie Reigle afirmou que outras fábricas se animaram

O ano de 2020 terminou com notícias bastante ruins para a Fórmula E: a confirmação das saídas de Audi e BMW após o fim da temporada 2020/21. É evidente que se tratou de um baque, mas, de acordo com o diretor-executivo Jamie Reigle, coisas positivas aconteceram depois disso. O interesse de novas fábricas, por exemplo.

Após as manobras tomadas pela Fórmula E para controlar os gastos nas próximas temporadas, fruto da pandemia do novo coronavírus, as fábricas alemãs entenderam que sua passagem na categoria atingiu o limite. Mesmo assim, fábricas como Nissan, Mercedes, Porsche, Jaguar, DS Citroën e Mahindra seguem no grid. Segundo Reigle, é possível aumentar.

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“O interessante é que há essa narrativa [de especular] o que significa a saída de BMW e Audi para a Fórmula E, mas, do meu ponto de vista, tem sido interessante. Temos conversado com outras fábricas que dizem ‘ei, historicamente nós encaramos desafios para entrar na Fórmula E por causa do investimento necessário para fazer o trem de força, nível de competição no grid e habilidade para competir com a quantidade de fábricas que já estavam lá”, relatou em entrevista à revista inglesa Autosport.

“Na verdade, a combinação de vagas abertas, mais voz e nós da Formula E Operations, a FIA e as equipes, falando sério sobre o controle de gastos, muda o perfil de investimento. Sinto-me bastante bem”, disse.

A Audi está de saída (Foto: Audi Sport)

A McLaren abriu o ano assinando uma carta de intenção de entrada na Fórmula E como equipe de fábrica a partir da temporada 2022/23 – após acabar o acordo atual de fornecimento de baterias para o campeonato. Além disso, a revista ainda aponta que Alpine e Lotus são duas fábricas que estudam o ingresso.

“Nunca que eu poderia parar aqui e dizer que estou feliz [por Audi e BMW saírem]. São obviamente marcas fantásticas com muita herança nas corridas. Preferíamos tê-los no campeonato, é um fato. Mas os últimos dois meses foram interessantes. Claro que foi uma semana difícil no começo de dezembro, com os dois anúncios dos nossos amigos da Baviera”, afirmou.

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“Não vou me esconder: foi decepcionante. Mas não digo que foi surpreendente ou chocante. Na Fórmula E, temos entre sete e oito fábricas internacionais, dependendo de como você faça a medida. É um número bem alto em relação ao número de equipes no campeonato. Podemos ter sucesso com menos que isso”, finalizou.

Após os adiamentos de etapas no começo da temporada, o campeonato da Fórmula E começa no dia 27 de fevereiro, na Arábia Saudita, com rodada dupla e corridas noturnas.

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