“Já competitivo”, Sette Câmara vê ‘bate-bate’ e dosagem da bateria como novidades da FE

Apesar de ter estreado em condições muito incomuns, piloto acredita que pegou o ritmo da categoria e, mesmo com elementos estranhos ao que fizera até agora na carreira, começou bem

Após estrear na Fórmula E realizando seis corridas – e treinos classificatórios – em nove dias no Aeroporto de Tempelhof, em Berlim, Sérgio Sette Câmara conversou com o GRANDE PRÊMIO e o GRANDE PREMIUM sobre a experiência. Quais, afinal, as novidades da Fórmula E para os pilotos que vêm de fora? O piloto que defendeu a Dragon citou duas específicas: agressivas batalhas por espaço e administração de energia diferente do que se encontra em outras categorias de monopostos.

Sette Câmara falou sobre a curva de aprendizado no decorrer dos dias. Segundo ele, a evolução com o passar das rodadas duplas demonstra algo positivo: o fato de que já consegue competir no pelotão. Mesmo que por uma equipe pequena e que ficou zerada na maratona, saiu satisfeito com o que fez sobretudo nas classificações. Nas corridas, o time norte-americano ainda está longe do ideal.

“Minha curva de aprendizado foi rápida. Logo no primeiro fim de semana, fiquei entre os dez num dos treinos livres. Na segunda rodada dupla, encaixei uma classificação legal e uma corrida que ia bem até eu bater; depois, na última rodada dupla, acredito que foi a que mais encaixou, especialmente a classificação. Na corrida, ainda sofremos”, disse ao GP e ao GP*.

“Não só eu como meu companheiro Nico Müller [atual líder do DTM], que é um piloto novo na FE, mas que fez algumas etapas e mostrou ter velocidade. Tanto eu quanto ele sofríamos com a degradação dos pneus traseiros e, aí, você começa a destracionar na saída das curvas e gastar energia assim, o que causa uma espiral negativa: perdeu energia, perde pneu e daí por diante. Isso dificultou as corridas, mas acho que a curva de aprendizado foi boa. Já me sinto competitivo”, declarou.

“Outra coisa é o formato [das corridas], a forma como tem contato entre os carros, um estilo mais agressivo. Isso foi o que mais demorei a me acostumar – junto da administração da bateria -, mas acredito que peguei a mão. Lógico que sempre tem espaço para melhorar – para mim, muito mais que alguém experiente na categoria -, mas não acho que estou tão longe. Berlim foi ótima oportunidade para pegar muita experiência rápida e aprender demais. Foi um ótimo lugar para começar”, pontuou.

Confira a entrevista completa de Sette Câmara

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