Sette Câmara aposta em “corrida animada” no eP de Tóquio: “Teremos pouquíssima energia”
Ansioso para a estreia da Fórmula E no Japão, Sérgio Sette Câmara disse que a redução da energia disponível aos pilotos vai compensar as características "travadas" do circuito — o que vai resultar em uma corrida estratégica e bastante focada na gestão de bateria
Nos últimos estágios de preparação para correr pela primeira vez na carreira em Tóquio, Sérgio Sette Câmara comentou sobre o que espera da quinta etapa da Fórmula E, disputada neste fim de semana, e apostou em uma corrida animada. Ansioso para correr na pista japonesa, o brasileiro elogiou o traçado — já experimentado por ele no simulador — e o ineditismo da categoria de promover a primeira corrida urbana na cidade.
“Estou muito animado para a corrida em Tóquio. Falo isso desde o começo do campeonato: é uma das etapas para a qual estou mais animado”, disse Sette Câmara. “É a primeira vez que qualquer campeonato corre aqui em Tóquio. Gostei muito da pista no simulador, ainda que alguns pilotos tenham criticado”, afirmou.
“Eu adorei a pista”, prosseguiu. “Também gosto muito da comida daqui, os fãs japoneses são super ativos, a cidade é maravilhosa, e acho que vamos ter uma corrida muito bacana”, comentou.
A estreia da Fórmula E no Japão, porém, trará características clássicas dos circuitos de rua da categoria. Com uma pista estreita, sinuosa e de alta velocidade, a tendência era de que as ultrapassagens fossem feitas com mais dificuldade. Porém, uma grande redução na capacidade energética dos carros, que estará em 32 kWh para as 33 voltas, vai gerar a necessidade de cuidar da bateria ao longo da prova.
Por este motivo, Sette Câmara aposta em uma corrida animada, mesmo em um circuito mais travado. Com os pilotos preocupados sobre terem energia para chegar até o fim, as diferenças estratégicas devem se multiplicar durante a disputa, que ainda trará o desafio de aquecer os pneus em temperaturas estimadas de 10ºC a 15ºC.
“Acho que a pista, em si, é travada. São muitas curvas, é um circuito estreito. Então, em tese, é difícil de ultrapassar”, analisou. “Mas a FIA, reconhecendo isso, reduziu a capacidade de energia para a prova”, destacou.
“Vamos ter pouquíssima energia, e isso quer dizer que vamos ter de tirar o pé no meio da reta, economizar bateria, e isso vai gerar oportunidades de ultrapassagem em qualquer lugar da pista. Por conta disso, vai ser uma corrida bem estratégica”, acrescentou.
O eP de Tóquio acontece entre os dias 29 e 30 de março, marcando a primeira corrida da história da Fórmula E no Japão. O GRANDE PRÊMIO, emissora oficial da categoria no Brasil, transmite treinos livres, classificação e corrida AO VIVO e COM IMAGENS no YouTube.
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