Vandoorne cita WEC e explica seguir com Stellantis na Fórmula E: “Assuntos inacabados”

Stoffel Vandoorne deixou a DS Penske após duas temporadas decepcionantes, mas seguiu no grupo Stellantis ao se mudar para a Maserati e ainda acumular a vaga da Peugeot no WEC. Segundo ele, manter-se "na família" faz sentido para os projetos do futuro

Campeão da Fórmula E na temporada 2021/22, a última da Mercedes na categoria, Stoffel Vandoorne partiu para a DS Penske no ano seguinte com o objetivo de manter o crescimento. No entanto, as coisas não aconteceram conforme o planejado e, em dois campeonatos completos, o belga conseguiu apenas um pódio. A partir da próxima edição, o ex-F1 será piloto da Maserati, ‘irmã’ do ex-time por também pertencer ao grupo Stellantis e compartilhar o que efetivamente é o mesmo trem de força.

Os dois times usam o componente da francesa DS, campeã com a Techeetah no passado. E Vandoorne explicou que, apesar de ter se envolvido em conversas com outras equipes, a permanência em uma marca da Stellantis fez mais sentido pensando até na vaga do WEC, onde é titular da Peugeot.

“Fazia sentido me juntar à Maserati para permanecer na família Stellantis também, porque estou no WEC com a Peugeot. Então, pareceu a coisa certa a fazer”, explicou Vandoorne ao portal Motorsport Week.

“Acho que temos alguns assuntos inacabados. Ainda há coisas que queremos alcançar juntos. Espero que, a partir dessa temporada, possamos começar a fazer isso”, disse.

Vandoorne comanda o carro da Maserati na pré-temporada de Jarama (Foto: Fórmula E)

Sobre a competitividade da Maserati, Vandoorne admitiu que o time ainda tem terreno a caminhar para chegar ao nível dos principais destaques do grid, Jaguar e Porsche. Por outro lado, a marca italiana conseguiu uma vitória em cada uma das duas últimas temporadas, sempre com Maximilian Günther — que fez o caminho inverso de Stoffel, saindo do time do tridente e partindo para a DS Penske.

Ainda que não seja considerada uma equipe cliente, a Maserati deixa o gerenciamento da parte técnica, inclusive do trem de força, com a Stellantis. Assim, a DS Penske — que atua como uma espécie de ‘time principal’ — se envolve mais com o assunto. Vandoorne ressaltou que isso pode ser importante para não gerar distrações.

“Acho que ainda temos trabalho a fazer em comparação a Jaguar e Porsche, por exemplo. Provavelmente ainda não estamos no nível deles. Mas gosto da abordagem que estamos tendo e, de certa forma, não ser a equipe fabricante pode ter seus benefícios”, destacou.

O belga vai formar uma dupla totalmente nova com Jake Hughes em 2024/25 (Foto: Fórmula E)

“Ainda que também sejamos um tipo de montadora, não cuidamos da parte do trem de força, o que pode ser uma distração às vezes. Nós simplesmente operamos a equipe, a performance do carro e tentamos extrair o máximo de potencial”, ressaltou.

Na última terça-feira (26), a Maserati tornou-se a quinta montadora confirmada oficialmente na Gen4, o que significa que seguirá na Fórmula E até 2030. Jaguar, Porsche, Nissan e Lola são as outras asseguradas.

Após o fim do período de testes, a Fórmula E começa a se preparar oficialmente para a estreia da temporada, programada para o dia 7 de dezembro, em São Paulo. O GRANDE PRÊMIO fará a cobertura completa do evento, com presença IN LOCO, e do campeonato na íntegra.

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