A saga da Andretti até aprovação da FIA para ingressar na Fórmula 1 (mas não acabou!)

A Andretti conseguiu a tão sonhada aprovação da FIA para ingressar na Fórmula 1, só que, como diz o ditado, esse foi 'meio caminho andado': falta ainda o lado comercial da categoria

Luana Marino 03/10/2023 | 11:01

Tradicionalíssima no automobilismo norte-americano, a Andretti enfim conseguiu a tão sonhada aprovação da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para ingressar na Fórmula 1! (Foto: IndyCar)

Mas o time chefiado por Michael Andretti ainda não ganhou o aval definitivo para fazer parte do badalado grid a partir de 2025. Vamos, então, recapitular a saga dos americanos… (Foto: John Lamparski/Getty Images)

Os rumores de que a Andretti considerava uma entrada na F1 voltaram a circular forte pelo paddock ainda no final de 2021. Mas a equipe começou a se movimentar para valer no ano seguinte (Foto: Indy)

De início, Mario Andretti, campeão da F1 em 1978, disse que havia um acordo de motores costurado com a Renault (Foto: Indycar)

Só que a ideia de uma 11ª equipe não é muito bem vista pelos demais times que compõem o grid atual. Chegou-se a sugerir que a melhor solução seria a Andretti comprar uma equipe já existente (Foto: Red Bull Content Pool)

E ela tentou! Foi atrás da Sauber, equipe por trás da Alfa Romeo, mas o impasse referente ao controle do time levou a negociação por água abaixo (Foto: AFP)

Michael Andretti, então, foi atrás de meios para fortalecer a sua própria candidatura. E a tacada decisiva veio em janeiro deste ano, ao anunciar parceria com a GM para levar a marca Cadillac à F1 (Foto: Indy)

A presença de uma gigante do setor automobilístico interessada em fazer parte da F1 era o valor buscado para agregar ao nome Andretti (Foto: Divulgação)

Só que nem a GM foi capaz de deixar o grid da F1 satisfeito com a investida da Andretti para fazer parte da categoria. Christian Horner, chefe da Red Bull, chegou a indagar sobre quem pagaria a conta (Foto: Red Bull Content Pool)

O questionamento, aliás, não era por acaso: hoje, o principal impasse diz respeito à divisão da receita oriunda das premiações. Pensou-se numa espécie de compensação, aumentando a taxa de entrada para novas equipes de US$ 200 milhões para US$ 600 milhões (sim, quase R$ 3 bilhões!) (Foto: AFP)

Isso tudo, claro, apenas do lado da F1, ou seja, a parte comercial. A FIA, em contrapartida, abriu o processo de seleção para novas equipes e ainda recebeu inscrições de outros três times (Foto: Mark Thompson/Getty Images/Red Bull Content Pool)

Hitech (foto), Carlin — ambas de tradição nas categorias de base — e a LKY SUNZ também submeteram projetos à avaliação da FIA, mas não foram aprovadas (Foto: Fórmula 3)

Apenas a escuderia de Michael Andretti cumpriu todos os requisitos impostos pela entidade reguladora do esporte. Só que esse foi o famoso 'meio caminho andado' (Foto: Indycar)

Ainda falta discutir os termos comerciais com a Formula One Management para que a estreia já tenha data para acontecer. E segundo reportagem recente da revista alemã Auto Motor und Sport, as equipes terão de engolir a novata por conta de uma diretiva da Comissão Europeia que protege a equipe americana (Foto: IndyCar)

E aí? Será que a equipe que leva o nome do lendário Mario Andretti vai mesmo entrar na Fórmula 1? (Foto: IndyCar)