10 coisas para ficar de olho na MotoGP 2024

A temporada 2024 da MotoGP começa só em março, com testes em fevereiro, mas os bastidores do Mundial de Motovelocidade já estão com movimento de lançamentos, notícias e de olho nas muitas mudanças dentro do grid para este ano. Por isso, o GRANDE PREMIUM separou algumas novidades e curiosidades que devem ser observadas ao longo do campeonato.

1) Marc Márquez de Ducati: casamento perfeito?

A grande bomba da temporada 2023 foi o anúncio de que Marc Márquez vai correr na Gresini, uma equipe satélite da Ducati, na temporada 2024. Apesar de estar com uma moto defesada, a equipe brigou por vitórias nos últimos anos e surge como uma força para incomodar no grid.

Logo, não é impossível pensar no espanhol disputando as primeiras posições no campeonato que se aproxima. Afinal, o primeiro teste foi bem animador em questão de resultado.

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2) Trackhouse, a novidade no grid

A Trackhouse chega em 2024 como nova equipe da MotoGP. Os americanos desembarcam no Mundial de Motovelocidade substituindo a RNF, time banido por “repetidas infrações e violações” no Acordo de Participação. Com a mesma dupla, Miguel Oliveira e Raúl Fernández, chega cheia de expectativas e promessas, mas também cercada de mistérios — como qual modelo da Aprilia será usado.

3) Corrida sprint: a hora da consolidação

Em 2023, a MotoGP introduziu as corridas sprint aos sábados de todas as etapas. Foram 20 provas cheias de disputas, ultrapassagens e que transformaram o campeonato em muitas ocasiões. No primeiro ano, foi um sucesso, apesar das reclamações dos pilotos, mas vai se sustentar agora em 2024 e manter as boas avalições do público?

4) Lesões: o pesadelo pode voltar

Um dos motivos para os pilotos reclamarem das sprints. Mais corridas, mais chances de acidentes, algo que realmente aconteceu em 2023. Ao longo das 20 etapas, o grid titular não esteve junto uma única vez. Muitas lesões acabaram com as chances de pilotos e bagunçaram o pelotão, colocando substitutos nas pistas. A expectativa é que isso melhore em 2024, mas pode ser algo que novamente vai afetar o certame.

5) O bicampeão Bagnaia ainda tem fôlego?

Francesco Bagnaia é, com certeza, o piloto a ser batido na MotoGP. O italiano venceu os dois últimos campeonatos e corre na melhor moto do grid, a Ducati de fábrica. Mesmo assim, viu a ascensão de rivais na última temporada, terá a companhia de Marc Márquez na montadora e ainda convive com alguns erros que podem custar caro — como os acidentes que sofreu sozinho durante 2023, como em Austin, Índia e Catalunha.

6) Martín cresce e vira grande ameaça no grid

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Jorge Martín amadureceu muito ao longo de 2023. O piloto da Pramac chegou a liderar o campeonato, foi quem mais venceu sprints e levou a disputa do título até o último dia contra Bagnaia.

Erros bobos o fizeram perder, é verdade, mas o espanhol mostrou ser capaz de levantar a taça de campeão. O fato de correr com uma moto de fábrica da Ducati o coloca em posição de destaque para 2024, além da competência e da falta de medo nas pistas.

7) O que esperar da Honda?

A Honda vai encarar grandes mudanças na próxima temporada. Depois de uma década com Marc Márquez, a montadora japonesa viu o hexacampeão da MotoGP partir. Depois de amargar resultados ruins, sempre no fim do grid, o sinal amarelo foi ligado. Joan Mir segue em busca de redenção, agora com a companhia de Luca Marini.

O fato de ter mais concessões do que as rivais e diversos testes programados animam a Honda, que ainda passa por longa e até turbulenta reformulação interna para 2024.

8) Acosta, o novato dos sonhos

Pedro Acosta finalmente chegou à MotoGP. Depois de muita expectativa e o título garantido na Moto2, o espanhol foi promovido para a GasGas neste ano. A promessa espanhola vai, com certeza, atrair muitos olhares ao longo da temporada e é bom prestar atenção no que ele vai fazer. Vale lembrar, por exemplo, que Jack Miller não agradou muito no time de fábrica da KTM.

9) KTM mostra ousadia… mas e os resultados?

Por falar em KTM, a montadora austríaca viveu extremos em 2023. Brad Binder andou bem e brigou por vitórias algumas vezes. Jack Miller foi um mero coadjuvante dentro do grid. Cheia de inovações técnicas e peças aerodinâmicas, fruto de uma parceria com a Red Bull, a equipe pode ser novamente importante nas corridas e até ajudar a decidir o campeonato. Mas quando chegará sua vez de brigar pelo título?

10) Quartararo e Yamaha: a turbulenta união ganha novo capítulo

Ao longo de 2023, Fabio Quartararo e Yamaha não falaram a mesma língua. Ataques foram feitos, rebatidos e a situação chegou em um ponto quase insustentável. No final da temporada, o francês campeão de 2021 parecia mais calmo, mas segue descontente com a má fase vivida pela montadora.

Sem uma equipe de fábrica, a Yamaha se viu sem muitas informações para desenvolver a moto e agora aposta nas concessões deste ano para reagir dentro do grid e voltar a brigar inicialmente por pódios, depois por vitórias. Resta saber, porém, se Quartararo vai aguentar esse martírio outra vez.

A MotoGP volta a acelerar entre 6 e 8 de fevereiro de 2024, com os testes de pré-temporada na Malásia, no circuito de Sepang. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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