Chefe da McLaren dá entrada em tempo integral na Indy como certa e avisa: “É mais quando do que se”
Zak Brown está em Long Beach para a etapa da Indy e vê a entrada da McLaren na categoria norte-americana como inevitável. O dirigente escancarou o desejo dos acionistas na entrada, mas explicou que a decisão só será feita após terminar a aclimatação dos novos diretores da escuderia na Fórmula 1
Em entrevista ao site norte-americano 'Motorsport.com', Brown elogiou a categoria em vários aspectos e confirmou o desejo que compartilha com acionistas da marca em colocar o time de Woking no grid. O chefão também elogiou o trabalho de Mark Miles, CEO da Indy.
"Somos grandes fãs desta categoria. Acho que o Mark Miles e seu time fizeram um grande trabalho. As corridas são sensacionais, os times são ótimos, pilotos são ótimos, circuitos ótimos. É um lugar em que a McLaren gostaria de correr", comentou.
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Sobre o interesse da equipe em correr nos Estados Unidos, Brown comentou que existe uma vontade muito grande por parte dos acionistas, mas a prioridade neste momento é "arrumar a casa" na Fórmula 1, especialmente após as contratações de James Key e Andreas Seidl como novos diretores. Após o encerramento deste processo, a Indy ganhará foco definitivo.
Zak ainda não garante a presença do time em 2020. Uma decisão deve ser tomada no segundo semestre do ano, mas se a McLaren não entrar na Indy no ano que vem, a ideia não será totalmente descartada, e a chance passa para 2021.
Na última semana, Fernando Alonso testou o carro da McLaren pela primeira vez no oval do Texas. A Indy tem uma mudança de regulamento prevista para 2022, e Brown não acredita que terá impacto na entrada dos ingleses.
Para a Indy 500, a McLaren utilizará motores Chevrolet em parceria com a Carlin. Enquanto a categoria vive a expectativa da entrada de uma terceira montadora, Brown se mantém tranquilo em relação ao assunto no futuro, e acredita que uma avaliação de desempenho precisa ser feita para uma nova decisão.