Chefe de Wickens, Schmidt se diz otimista com recuperação e cobra substituição de grades em ovais

Sam Schmidt, chefe de Robert Wickens e tetraplégico por um acidente em oval, mostrou confiança na recuperação de seu piloto. Schmidt ainda aproveitou para cobrar trocas na proteção em ovais, pedindo a saída das grades, pelo menos, em pontos onde não tenha público, sugerindo um aumento no tamanho da barreira de soft-wall

Sam Schmidt é um dos grandes personagens da Indy atualmente. Chefe de equipe, o americano tem feito a Schmidt Peterson crescer ano após ano, mas tem enfrentado, também, uma série de acidentes complicados com seus pilotos. Em 2014, Mikhail Aleshin bateu durante treinos livres em Fontana e só foi voltar no encerramento do campeonato seguinte. Em 2015, James Hinchcliffe quase morreu também em sessões preparatórias para a Indy 500. No último final de semana, Robert Wickens bateu violentamente contra a grade nas 500 Milhas de Pocono.
 
Tetraplégico por causa de um acidente sofrido numa sessão de testes da Indy em 2000 no oval da Disney na Flórida, Sam mostrou-se otimista com a recuperação de Wickens e deixou suas sugestões para que acidentes assim não mais se repitam – ou pelo menos diminuam – na Indy.
 
O dirigente de 54 anos destacou as qualidades de Wickens e garantiu que conta ainda com o canadense para as próximas temporadas.
 
"Espero muito que ele consiga voltar e acho que vai conseguir, vai dar tudo certo. Só conheci ele este ano de verdade, mas já deu para notar que isso é a vida dele e que a Indy tem tudo a ver com o que ele sempre quis. Se ele se sentir confortável, tenho certeza que deve voltar, nós estamos o esperando. É um cara comprometido e que superou já outros obstáculos", disse ao site norte-americano 'Motorsport.com'.
Sam Schmidt confia na recuperação de Robert Wickens (Foto: IndyCar)

Schmidt lembrou do acidente fatal de Dan Wheldon na decisão da temporada de 2011 em Las Vegas, outro em que a grade participou. Para ele, não faz sentido que existam grades em locais sem arquibancadas, com um soft-wall mais alto surgindo como melhor opção.

 
"Nós precisamos arrumar isso logo. Eu peço isso desde 2011, quando o Dan Wheldon morreu. Odeio reclamar de algo que não tenho soluções, não sou o cara que sabe tudo, mas nesse caso algo precisa ser feito. Desde aquela época eu defendo que se dobre o muro de proteção em soft-wall de tamanho em lugares que não tenha arquibancada, portanto, não atrapalharia a visão de ninguém. Se você vê os acidentes de Robert, Mikhail, mais um pouquinho de tamanho do muro e nada disso teria acontecido. Ainda, essa proteção não joga o carro de volta para a pista como muitos achavam antes, já fizeram testes. Acho que seria uma solução para o momento", explicou.
 
Por outro lado, o dirigente vê com bons olhos o novo carro da Indy, exaltando a proteção que Wickens teve nesse impacto muito forte.
 
"Não vi nada de errado com o carro mesmo na hora do acidente. É claro que ele foi destruído, mas tem uma célula para proteger o piloto e ela funcionou perfeitamente. Ver o Robbie de olhos abertos no Centro Médico depois de 40 minutos de silêncio foi muito bom", seguiu.

 

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