Herta sobra de novo e puxa 1-2 da Andretti no TL2 de Nashville. Rossi bate, mas é 2º
Colton Herta voltou a brilhar e comandou o 1-2 da Andretti no TL2 do GP de Nashville, colocando quase 0s5 em Alexander Rossi, que foi segundo mesmo encontrando o muro na reta final da sessão
Colton Herta voltou a se mostrar imparável e sobrou para puxar um 1-2 da Andretti no segundo treino livre da Indy no GP de Nashville. Neste sábado (7), o americano cravou 1min15s353, colocando quase 0s5 de vantagem em cima do companheiro de equipe, Alexander Rossi.
Rossi, aliás, participou de uma sequência nada inspirada que fechou a sessão. Só nos 8 minutos finais, depois de um TL2 todo em bandeira verde, Scott McLaughlin bateu e causou uma bandeira vermelha. Depois, Rossi fez o mesmo, enquanto Scott Dixon, Max Chilton e Simon Pagenaud também rodaram quando o cronômetro zerava em uma volta extra dada pela direção de prova, tudo isso provando como a pista está traiçoeira.
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Voltando à tabela de tempos, foi justamente Dixon quem apareceu como melhor de fora da Andretti, 0s53 mais lento que Herta. Na sequência surgia Álex Palou, líder do campeonato e punido no grid de largada, mas que fechava uma quadra da Honda em novo domínio japonês nas ruas da cidade do Tennessee.
Sébastien Bourdais voltou a imprimir ritmo forte e colocou a Foyt e a Chevrolet no top-5. Depois vieram Felix Rosenqvist, que já havia tido bom tempo na sexta-feira, Marcus Ericsson, Pato O’Ward, Rinus VeeKay e Scott McLaughlin. Josef Newgarden foi apenas o 18º, em mais uma sessão opaca da Penske.
A definição do grid da Indy nas ruas de Nashville acontece daqui a pouco, a partir das 17h30 (em Brasília).
Confira como foi o TL2 em Nashville
O segundo dia de atividades em Nashville teve início, pontualmente, às 14h (em Brasília). Apesar do horário diferente em relação ao TL1, algumas coisas não mudavam: pista cheia logo de cara, a pista com bumps e, claro, um calor muito intenso, com termômetros na casa dos 29ºC.
Quem começou puxando o ritmo foi Marcus Ericsson, mas ainda sem um tempo muito significativo, ali em 1min17s6. Aí vieram Will Power, Scott McLaughlin e, finalmente, Alexander Rossi, que baixavam o tempo e, no caso do americano, finalmente rompiam a barreira do 1min17s.
Ainda havia, porém, claramente margem para bem mais que o 1min16s9 de Rossi. Mas, enquanto os tempos ainda não vinham completamente, os pilotos seguiam experimentando os limites no novo traçado, até então, sem batidas.
Vieram, então, os líderes do campeonato para a ação. Álex Palou colocou 1min16s588 como melhor marca, acompanhado de muito pertinho por Pato O’Ward, que virava 1min16s6. Os dois permaneceram na frente por alguns bons minutos e tiveram a companhia de Scott Dixon por ali.
Entrando perto dos 20 minutos finais, Rossi achava um giro que, pelos padrões da sexta-feira, parecia muito eficiente, cravando 1min16s3. Só que Colton Herta, totalmente dominante no TL1, tinha planos diferentes também para o TL2.
Felix Rosenqvist até conseguiu cravar uma voltaça em 1min16s0, mas estava difícil tira a Andretti da dianteira. É que a resposta de Herta era muito eficiente. O americano rodava em 1min15s687, jogando a disputa para um outro patamar, muito mais forte.
Palou e Pato voltavam às primeiras posições, mas sem que ameaçassem Herta. O catalão virava segundo, 0s3 acima, enquanto que o mexicano passava para quinto, atrás dos suecos do grid, 0s6 mais lento que Colton. Isso tudo enquanto Graham Rahal dava um beijinho no muro e voltava aos boxes com a suspensão danificada.
Rossi e Dixon voltavam ao top-3, enquanto Herta fazia o que pareci impossível: deixava todo mundo comendo poeira e, a cada giro, aumentava o ritmo. O americano chegava a 1min15s3, já pondo 1s2 na própria marca da sexta-feira, imparável.
Como não podia deixar de ser em uma pista de rua e desconhecida de todo mundo, rolou a bandeira vermelha já nos 10 minutos derradeiros, com Scott McLaughlin rodando e batendo na barreira de pneus da curva 6, danificando consideravelmente a traseira da Penske.
A bandeira verde até voltou, mas o caos estava instaurado. Assim que recomeçou a ação, Rossi deu no muro e trouxe nova bandeira vermelha. A direção de prova, então, prometeu mais uma volta rápida a todos – exceto McLaughlin e Rossi. Caos, porém. Chilton, Dixon e Pagenaud rodaram e, no fim, ninguém melhorou nada.
Indy 2021, GP de Nashville, TL2:
1 | C HERTA | Andretti Honda | 1:15.353 | 20 | |
2 | A ROSSI | Andretti Honda | 1:15.829 | +0.476 | 15 |
3 | S DIXON | Ganassi Honda | 1:15.884 | +0.531 | 17 |
4 | A PALOU | Ganassi Honda | 1:15.981 | +0.628 | 19 |
5 | S BOURDAIS | Foyt Chevrolet | 1:16.014 | +0.661 | 17 |
6 | F ROSENQVIST | McLaren Chevrolet | 1:16.024 | +0.671 | 17 |
7 | M ERICSSON | Ganassi Honda | 1:16.161 | +0.808 | 19 |
8 | P O’WARD | McLaren Chevrolet | 1:16.280 | +0.927 | 16 |
9 | R VEEKAY | Carpenter Chevrolet | 1:16.319 | +0.966 | 22 |
10 | S McLAUGHLIN | Penske Chevrolet | 1:16.488 | +1.135 | 17 |
11 | S PAGENAUD | Penske Chevrolet | 1:16.590 | +1.237 | 19 |
12 | H CASTRONEVES | Meyer Shank Honda | 1:16.671 | +1.318 | 20 |
13 | J HARVEY | Meyer Shank Honda | 1:16.674 | +1.321 | 16 |
14 | W POWER | Penske Chevrolet | 1:16.702 | +1.349 | 22 |
15 | R GROSJEAN | Dale Coyne Honda | 1:16.867 | +1.514 | 18 |
16 | G RAHAL | RLL Honda | 1:16.992 | +1.639 | 12 |
17 | E JONES | Dale Coyne Honda | 1:17.030 | +1.677 | 18 |
18 | J NEWGARDEN | Penske Chevrolet | 1:17.048 | +1.695 | 17 |
19 | J HINCHCLIFFE | Andretti Honda | 1:17.109 | +1.756 | 19 |
20 | S FERRUCCI | RLL Honda | 1:17.132 | +1.779 | 18 |
21 | R HUNTER-REAY | Andretti Honda | 1:17.210 | +1.857 | 17 |
22 | J JOHNSON | Ganassi Honda | 1:17.213 | +1.860 | 20 |
23 | C DALY | Carpenter Chevrolet | 1:17.344 | +1.991 | 17 |
24 | M CHILTON | Carlin Chevrolet | 1:17.896 | +2.543 | 17 |
25 | T SATO | RLL Honda | 1:18.153 | +2.800 | 20 |
26 | D KELLETT | Foyt Chevrolet | 1:18.579 | +3.226 | 22 |
27 | C WARE | Dale Coyne Honda | 1:20.837 | +5.484 | 20 |
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