GUIA 2022: Penske atrás de reação, Andretti renovada e Ganassi no topo do grid da Indy

O GUIA 2022 da Indy apresenta como chegam as equipes na nova temporada. Campeã, a Ganassi vai na continuidade, enquanto a Penske tenta reagir e a Andretti se sacode para deixar as oscilações para trás

GUIA INDY 2022: FAVORITOS, NOVATOS E EXPECTATIVAS

A dança das cadeiras da Indy para a temporada 2022 foi uma das maiores dos últimos tempos. O mercado sacudiu, com seis novatos entrando no pelotão, alguns veteranos sendo trocados e até as principais equipes se mexendo bastante. O GUIA DA INDY 2022 mostra, então, como chega cada um dos times da categoria para o novo campeonato.

Sem mais delongas, já começamos com a Ganassi, que levou os últimos dois títulos para casa. E aí, como já diz o ditado, em time que está ganhando, não se mexe. Por isso, Álex Palou, Scott Dixon e Marcus Ericsson vão para mais uma temporada juntos. A mudança sutil está no quarto carro, que já era um caso à parte, afinal, via revezamento entre Tony Kanaan e Jimmie Johnson. Em 2022, só o americano estará no comando do #48, com Tony movido para um quinto bólido, apenas na Indy 500.

Principal rival do time de Chip Ganassi, a Penske precisou se mexer após dois anos de derrotas e, principalmente, um 2021 de apatia fora do normal, carregada nas costas por Josef Newgarden que, obviamente, continua na equipe. Na realidade, ninguém novo chegou, mas a operação foi novamente reduzida de quatro para três carros, focando mais na qualidade do que na quantidade. Assim, Will Power e Scott McLaughlin foram mantidos, mas Simon Pagenaud acabou deixando a escalação.

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Josef Newgarden foi 99% da Penske em 2021 (Foto: IndyCar)

A Andretti é que vem carregada nas mexidas. Só Colton Herta e Alexander Rossi continuam por lá, enquanto os veteranos James Hinchcliffe e Ryan Hunter-Reay viram o fim da linha. Na vaga de Hinch, uma troca de canadenses, com o cheio da grana Devlin DeFrancesco fazendo sua estreia. No lugar de Ryan, aí um reforço de peso: Romain Grosjean, ex-F1 e destaque enorme na temporada 2021 da Indy, que deixa a Dale Coyne. Pode ser a peça que faltava para realinhar o tradicional time.

Na McLaren, a palavra de ordem foi continuidade. Cada vez mais forte com o carro #5, ou seja, com Pato O’Ward, o time ainda busca fortalecer o #7 e, para isso, dá um voto de confiança para Felix Rosenqvist, que viveu um 2021 conturbadíssimo, com resultados muito fracos e até uma contusão mais séria.

Cada vez mais consolidada como quinta força do grid, a RLL optou por se mexer e, mais do que isso: finalmente tirar o terceiro carro do papel em tempo integral. Graham Rahal, filho do homem, continua por lá, mas a experiência de Takuma Sato foi trocada pela juventude de Christian Lundgaard, que fez algumas provas pelo time em 2021. O terceiro elemento é Jack Harvey, peça fundamental no processo de maturação da Meyer Shank na Indy.

Helio Castroneves volta em tempo integral para a Indy em 2022 (Foto: Indycar)

Falando em Meyer Shank, um dos times mais emergentes da categoria vem com dois carros o campeonato todo. Óbvio que Helio Castroneves precisava ser um dos pilotos escolhidos, afinal, o brasileiro levou a equipe à glória na Indy 500 2021 e deu uma bela forcinha para que o segundo carro saísse. Ao seu lado, Pagenaud, formando um dos pares mais aguardados pelos fãs da categoria em 2022.

Na Carpenter, tudo segue como foi em 2021, com as fichas colocadas em Rinus VeeKay em tempo integral e com Conor Daly meiando o #20 com Ed Carpenter, o dono do time que ainda corre nos ovais. Já a Dale Coyne sacudiu o mercado, trocando Ed Jones pelo novato David Malukas e repondo a saída de Grosjean com o veterano Sato.

Por fim, a Foyt coloca três carros na parada, mas vai com um pilotos pouquíssimo experientes. A colombiana Tatiana Calderón faz seu debute nos mistos e nas ruas, enquanto Kyle Kirkwood, fenômeno do Road to Indy, guia o campeonato todo no carro #14. O #4 fica com Dalton Kellett, que foi o pior piloto da categoria nos últimos anos. E a Juncos, de volta à disputa, aposta na juventude e no talento de Callum Ilott, que troca mesmo o sonho da F1 pela solidez da Indy.

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