Indy 500 #100 merece história como a de Rossi. Mas seria ainda melhor se Alex fosse um pouco Valentino
Alexander Rossi foi o piloto menos aplaudido na apresentação dos pilotos antes das 500 Milhas de Indianápolis e nem quando teve o apoio da torcida com sua vitória se permitiu um arroubo de emoção. A história de um piloto que passou pela F1 para ser retardatário é boa o suficiente para os anais, só que o norte-americano tinha de aprender que não ter um tiquinho que seja de seu xará Valentino não cai bem
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Eram 11h35 em Indianápolis, e a música eletrônica subiu para que os pilotos, em ordem contrária à classificação, fossem apresentados naquele palco contíguo à linha de chegada de tijolos. O trio que formava a quarta fila do grid demorou a subir as escadas mesmo com o anúncio do locutor. Dos lados externos, havia dois veteranos que não são muito conhecidos pela empolgação e vivacidade, Takuma Sato e Oriol Servià; o do meio ganhou uma empolgação extra na voz do autódromo por ser ‘rookie’ nestas bandas e americano.
Então o que acontece é o estilo de corrida que 99 em 100 competidores odeiam: a que o combustível determina. Rossi chegou a cair para a última colocação dentre os que estavam na ativa por uma estratégia diferenciada. Abriu a última volta 14 segundos à frente daquele que seria o vencedor em condições normais, Carlos Muñoz; não teria chance alguma se a corrida tivesse 201 passagens.
Herta foi dando as coordenadas: “Acelere fundo”. “Use a embreagem”. “Pise“. “Quadriculada: você acabou de vencer as 500 Milhas, baby”. Uma pausa dramática se fez. Rossi respondeu um “oh, meu Deus” de quem já se debulhava em lágrimas. Veio o segundo “oh, meu Deus” mais profundo, embargado. “O terceiro “oh, meu Deus” foi típico da respirada de ar que retoma a sanidade. Os elogios se sucederam via rádio, e Alex estava preocupado com o carro que já não tinha mais uma gota de gasolina.
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É injusto classificar a vitória como desmerecida – não dá para dizer que não se trata de uma tática, ou que não houve um trabalho em cima, poupar gasolina andando atrás do vácuo dos colegas para chegar ao fim. Rossi não tem culpa, pois, que os demais não tiveram tal qualidade ou visão. O curioso, por assim dizer, é que, sob a razão – antes da prova, com um agito de braço insigne – ou a emoção – a vitória em si, Rossi se mostrou o mesmo: quase sem expressão.
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Rossi agora está em um degrau acima daquele que subiu no palco e vai ser visto com outros olhos – até mesmo os da F1 que não o abandonaram. A vida vai mesmo ser outra. A questão é que o vencedor das 500 Milhas não empolgou nem um pouco para alcançar a posição de ídolo nem chamou a torcida para si. Americano que é, deveria saber que a autopropaganda é alma para muitos negócios no automobilismo. E a menos que seja um gênio que o mundo ainda não descobriu, não vai sobreviver eternamente às custas de um sucesso só. A Indy 500 #100 merecia uma história como a dele, mas bem que poderia ganhar mais fosse este Rossi um Valentino para abarcar multidões. Ou, se não tiver iniciativa de ir tão longe, de entender como Tony Kanaan, brasileiro, é rei por estas terras.
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