Marco Andretti confia em estratégia do pai Michael na Indy 500: “Ele é o melhor nisso”

Marco Andretti mantém confiança de que estratégia pode colocá-lo na briga por inédita vitória nas 500 Milhas de Indianápolis. Piloto vai largar na 23ª colocação no domingo

A batida de Dalton Kellett (Vídeo: Indycar)

Marco Andretti vai participar da Indy 500 pela 17ª vez na carreira. Na edição marcada para o dia 29, o piloto americano larga na 23ª colocação, mas ainda mantém a esperança de encerrar o jejum de uma das famílias mais tradicionais do esporte a motor, que não vence no Brickyard desde 1969, com Mario.

Apesar de largar bem atrás no grid, muito diferente de quando foi pole em 2020, Marco crê que a Andretti #98 se comporta bem em tráfego, e ainda mantém esperanças de que consegue se aproveitar dos erros dos adversários para estar na briga.

“Eu acho que somos bons no tráfego. É que quando você fica atrás de uma fila de carros, todos estão à mercê de levantar o pé, porque você consegue uma sequência e passa, e o cara à sua frente tem o vácuo para manter ele lá. Só tem de ser paciente”, disse em entrevista à revista inglesa Autosport.

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Marco Andretti larga em 23º (Foto: IndyCar)

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“Acho que o carro que temos é capaz de se manter atrás de todos e esperar pelos erros, e é assim que você passa do terceiro lugar no fundo do grid. Estou feliz com o carro, um pouco desapontado com a velocidade. Estou tentando apenas equilibrar e acelerar mais que os outros 32 caras”, completou.

Marco, que foi segundo colocado em 2006, também falou sobre o fator estratégico na Indy 500 de 2022, e elogiou o pai Michael Andretti, que será o estrategista no domingo. O piloto de 35 anos também brincou com o fato de ultrapassar o progenitor em número de largadas em Indianápolis.

“Vai precisar de estratégia. Os pneus são robustos, e já avisei que se for decidido no fim, vou andar mais nestes pneus. Apenas falando de cenários diferentes. Você não sabe se quando ficar mais quente, vai expor o carro mais. Como disse, temos uma margem, e o carro é bem bom”, declarou.

“Eu acho que ele [Michael] é o melhor nisso. Ele vê a corrida, é um grande estrategista. Nós dois trabalhamos melhor hoje do que quando era novato, e naquela época achava que meu pai não sabia nada do que estava falando. Agora, ele definitivamente não sabe porque tenho mais largadas que ele”, concluiu.

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