Armstrong exalta cultura “calorosa e familiar” do automobilismo dos EUA: “Amei os ovais”

De saída da Ganassi, Marcus Armstrong acredita que não terá problemas de adaptação à Meyer Shank, sua nova equipe na Indy

Marcus Armstrong deixou a Ganassi e vai assumir o carro #66 da Meyer Shank na temporada 2025 da Indy. O neozelandês destacou a cultura “calorosa” e “familiar” do automobilismo norte-americano como um dos motivos para não se preocupar com a adaptação à nova equipe, uma das poucas que não tem sede em Indianápolis — a Meyer Shank fica em Pataskala, Ohio.

Armstrong espera chegar à Meyer Shank e conquistar os resultados estimados pela equipe, que tem Mike Shank, Jim Meyer e Helio Castroneves como sócios. Aliás, o neozelandês parece bastante adaptado ao automobilismo norte-americano. Apesar de ressaltar a preferência pelos circuitos mistos, fez juras de amor aos ovais, onde estreou somente em 2024.

“A situação é provavelmente fácil [se adaptar à mudança de equipe]. Quando se transfere na Europa, existe uma cultura distinta quando você está em um time italiano, vai para um francês ou inglês. Você precisa levar isso em conta. Sinto que existe um tempo pra se encaixar corretamente, mas aqui é diferente. A cultura é muito mais calorosa, quase como uma família. É muito fácil conhecer as pessoas”, apontou Armstrong.

“Amei os ovais. Me diverti muito, principalmente mais no final da temporada, quando comecei a ter melhor ritmo nas corridas. É bem diferente dos circuitos permanentes e de rua. Tive de aprender como o carro se comporta, pois ele é bastante assimétrico, então você não o sente da mesma forma. Precisei desse aprendizado e desfrutei disso. Mas os mistos são minhas paixões”, completou.

Marcus Armstrong tem Angela Cullen como preparadora na Indy (Foto: IndyCar)

Um fator que pode ajudar Armstrong na ambientação é que a equipe terá parceria técnica com a Ganassi, ex-time de Marcus. É esperado que alguns membros da esquadra de Chip Ganassi estejam no dia a dia da Meyer Shank.

Mas enquanto o trabalho, de fato, não começa para Armstrong, o piloto rasgou a seda ao futuro companheiro, Felix Rosenqvist, além dos sócios da equipe. A expectativa do neozelandês é retribuir o mais breve possível a confiança depositada nele.

“Fico muito lisonjeado. No automobilismo, especialmente na Indy, tem muito talento envolvido. Orgulhoso por eles terem visto potencial em mim. Mike e Jim possuem bons olhos para identificar os talentos por eles terem Felix e, na minha opinião, ele é um dos caras mais rápidos para uma volta. Então, eles confiaram e botaram fé em mim, o que é um privilégio. Agora precisamos converter tudo isso em resultados. Tenho certeza que conseguiremos”, disse Armstrong.

“Quero fazer o mais a cada dia, melhorar a cada momento, pois isso é muito competitivo e não sabemos o que pode acontecer amanhã. Existe algo sobre cultura vencedora que vai além do equilíbrio aerodinâmica ou acerto. Há mais a ganhar com todos acreditando que é possível. O sucesso que a Meyer Shank teve no final do ano passado e o potencial que foi mostrado é um ótimo sinal. Certamente vou construir esse caminho assim que entrar no prédio”, encerrou.

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