Ovais diferentes, problemas parecidos: GP de Phoenix e Indy 500 têm número baixo de disputas e ultrapassagens

Apesar de serem ovais com características completamente diferentes, Phoenix e Indianápolis ligaram um sinal forte de alerta para a Indy em relação ao número de ultrapassagens e disputas com os novos kits aerodinâmicos em ovais curtos e longos

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A edição de 2018 das 500 Milhas de Indianápolis foi uma das mais mornas dos últimos tempos. Poucas disputas e um baixo número de ultrapassagens marcaram a primeira prova disputada com os novos kits universais. Naturalmente, o sinal de alerta para o pacote aerodinâmico em ovais foi ligado.

 
E aí some o fato da principal corrida do calendário ter sido mediana ao horror que foi o GP de Phoenix e temos uma preocupação real. Tudo bem que são ovais diferentes – um é longo, outro é curto -, mas não parece mera coincidência que justamente as duas tenham sido, tranquilamente, as piores corridas da Indy em 2018.
 
Assim, o questionamento em cima do funcionamento dos novos kits em ovais ganhou força nos últimos dias, especialmente depois das grandes corridas na rua e em circuitos mistos. Aliás, até um pouco antes de domingo já estava assim, com os pilotos projetando realmente uma etapa com poucas ultrapassagens.
Will Power venceu uma Indy 500 um tanto quanto morna (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

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A falta de disputas não foi o único problema da Indy 500. Teve também o alto número de acidentes, grande parte deles sem que os pilotos pudessem ter qualquer resposta para os carros que escapavam o tempo todo. Foi o que pareceu ter acontecido com os experientes Helio Castroneves, Tony Kanaan e Danica Patrick.

 
"O grande motivo que fez tanta gente experiente perder o carro e ir parar no muro foi a turbulência causada pelo carro da frente. Ou seja, quando alguém tentava fazer algo para mudar a corrida, ficava totalmente sem controle do carro e acabava sendo jogado para fora", disse o experiente Oriol Servià, que explica que um problema está ligado ao outro.
 
A Indy 500 pode não ter sido a procissão que foi a etapa disputada em Phoenix, mas basicamente só um piloto parecia estar correndo com os kits antigos nas duas provas: Alexander Rossi. Ousado, andou o tempo todo junto do muro e conseguiu ultrapassar várias vezes até por fora, mas foi a exceção completa da turma.
 
Ainda que não dê para a Indy depender sempre da inspiração de Rossi nos ovais, não é hora também para terra arrasada. Ok, os novos kits parecem não ter nascido bem nos ovais, mas ainda é bem possível que a categoria consiga ajustar o pacote. 
Josef Newgarden puxando uma fila que quase não se moveu em Phoenix (Foto: IndyCar)

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O discurso de Ed Carpenter, aliás, é interessante, apontando que os novos kits valorizam os carros mais bem acertados gerando espaçamentos no pelotão, mas devem, claro, gerar mais disputas do que geraram em Indianápolis.

 
Outra crítica que é bastante pertinente diz respeito à montagem do calendário. Tudo bem que o número de ovais – longos e curtos – não é tão grande assim, mas dá para fazer coisa melhor em relação à ordem das provas.
As ótimas disputas dos circuitos mistos e de rua não apareceram até agora nos ovais (Foto: IndyCar)
Tradicionalmente a Indy 500 acontece no último final de semana de maio e isso realmente não pode mudar, mas seria interessante que a categoria movesse ao menos um dos outros ovais longos para mais cedo, impedindo que a Indy 500 fosse o primeiro teste dos carros em provas deste tipo.
 
Se a Indy recebeu todos os elogios do mundo pelas corridas na rua e em circuitos mistos e pelos recordes de ultrapassagens, merece também um puxão de orelha pelo rendimento dos kits nos ovais. No melhor início de temporada dos últimos anos, a pior edição de Indy 500 em algum tempo.

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