Fittipaldi admite que ovais são “desafio” para RLL, mas vê Nashville “diferente” na Indy
Pietro Fittipaldi reconhece que ovais não têm sido o ponto alto da RLL em 2024, mas acredita que pode ser top-10 no Nashville Superspeedway
Pietro Fittipaldi vai terminar sua primeira temporada completa na Indy neste domingo (15), quando será disputado o GP de Nashville. O brasileiro competirá pela primeira vez no oval de Nashville Superspeedway, localizado na cidade de Lebanon, que retorna à categoria após 16 anos. Este é um tipo de circuito que tem sido o ponto fraco para a RLL no campeonato, no entanto, Pietro mantém o top-10 como alvo, devido às características “diferentes” da pista.
Apesar de longe da disputa do título, que terá o embate de Álex Palou com Will Power, Fittipaldi vive um clima de decisão em Nashville. Ele luta para deixar o #30 dentro do Leaders Circle, que premia com um bônus de cerca de US$ 1 milhão [aproximadamente R$ 5,6 milhões] os 22 melhores carros da temporada. Atualmente, o monoposto de Pietro está na 21ª colocação, 177 pontos, dois à frente do #41, de Sting Ray Robb, e com três de vantagem para o #20, que terá Christian Rasmussen no domingo. A classificação ao Leaders Circle é apontada como condição para continuidade do contrato do brasileiro com a RLL.
Até aqui, nos ovais da temporada, Fittipaldi não teve resultados expressivos. Foi acertado por Will Power no GP de Iowa 1, terminando em 19º, uma posição melhor do que a que obteve na segunda corrida do oval de Newton. Em Gateway, conseguiu o principal resultado nesse tipo de traçado no ano, ao terminar em 14º. Teve muitas dificuldades com o acerto do carro em Milwaukee, fechando em 18º na primeira corrida e abandonando a segunda por problemas mecânicos, ficando com os pontos do 21º posto. O outro oval do campeonato foi o de Indianápolis, quando abandonou após ser envolvido no acidente causado por Tom Blomqvist na primeira curva da Indy 500.
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A expectativa por um resultado melhor está justamente nas características do Nashville Superspeedway, diferente dos demais ovais da competição. O piso no traçado de 1,33 milha [cerca de 2,14 km] é de concreto, o que deve acentuar o desgaste dos pneus. Com isso, é importante frisar que os compostos macios e duros fazem parte da gama levada pela Firestone para a decisão do campeonato, sendo obrigatório utilizar os dois tipos ao longo das 200 voltas de corrida.
Outro ponto a ressaltar é que o palco da final da Indy proporciona velocidades muito mais altas do que Iowa, Gateway e Milwaukee em decorrência das curvas com maior raio e inclinação. Não deve ser exigido dos pilotos usar os freios para fazer a tangente — levantar o pé do acelerador será suficiente. Somadas à preparação realizada, essas são algumas das razões que fazem o top-10 ser a meta de Fittipaldi em Nashville.
“Faz muito tempo que a Indy não corre nesse circuito e fizemos muito trabalho de simulador para nos prepararmos. Vi imagens de corridas antigas e on-board, mas, claro, os carros estão muito diferentes em comparação com a última vez que a Indy correu lá. Acho que será uma novidade para todos”, declarou Fittipaldi.
“É um superspeedway, então será muito diferente dos ovais em que corremos recentemente. As velocidades serão muito mais altas. Não temos asfalto lá, é concreto, então o carro também terá uma sensação diferente. Estou ansioso para terminar bem entre os dez primeiros, esse é o nosso objetivo”, completou.
Fittipaldi entende que a RLL terá um grande desafio pela frente neste domingo, mas sugere que pode terminar, assim como seus companheiros — Christian Lundgaard e Graham Rahal — no top-10.
“Como equipe, os ovais têm sido desafiadores, portanto, se conseguirmos um top-10 para os três carros, acho que será um resultado fantástico para nós. Estou muito ansioso para ir a Nashville e terminar a temporada no superspeedway”, encerrou.
A Indy retorna com a etapa final da temporada 2024 neste domingo (15), com a corrida no oval de Nashville, localizado em Lebanon, no Tennessee. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa.
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