Mitsubishi Cup mescla asfalto e terra batida para abrir 17ª temporada de sua história em Mogi Guaçu

A principal competição de rali cross-country de velocidade do Brasil, a Mitsubishi Cup abriu, no último sábado (9), a 17ª temporada de sua história. O palco do início do campeonato foi no Autódromo Velo Città, em Mogi Guaçu, e compreendeu trechos de asfalto e também de chão batido, passando por uma plantação de cana-de-açúcar

Casa da Mitsubishi Motors, o Autódromo Velo Città, em Mogi Guaçu, interior de São Paulo, foi o palco da abertura da 17ª temporada da história da Mitsubishi Cup, no último sábado (9). Uma história que fez da competição a principal disputa do rali cross-country de velocidade monomarca do Brasil. Foi uma etapa que compreendeu uma dose extra de desafio aos pilotos e navegadores, que tiveram de encarar trechos de asfalto do circuito, bem como um roteiro de chão batido e terra seca, estradas de fazenda e vários quilômetros margeando uma plantação de cana-de-açúcar.
 
A prova marcou a estreia do ASX RS, carro totalmente desenvolvido pela Ralliart Brasil. “O carro é muito confortável, rápido e agradável de dirigir. E ainda bem que tem ar condicionado”, comentou Adalberto Baptista, experiente gentlemen-driver que fez sua estreia na Mitsubishi Cup.
 
Guilherme Spinelli, diretor da Ralliart Brasil, divisão de alta performance da Mitsubishi Motors, explicou um pouco do roteiro traçado para a abertura da temporada 2016 da Mitsubishi Cup. “Desenhamos uma especial de média e alta velocidade para já começar a temporada com o pé direito e muitos desafios”, declarou o piloto carioca.
A Mitsubishi Cup abriu a 17ª temporada de sua história no último sábado (Foto: Cadu Rolim/Mitsubishi)
Em termos de navegação, o maior desafio ficou por conta da passagem pelo canavial, bastante alto. “Precisa de entrosamento entre a dupla, é um pouquinho mais difícil”, explicou Marcelo Bortoluz, navegador que venceu a etapa de abertura do campeonato na classe Pajero TR4 ER ao lado de Paulo Theophilo Dias Filho, que juntos somaram 91 pontos.
 
Outro fator que acabou sendo um complicador para pilotos e navegadores foi o forte calor. A temperatura ambiente em Mogi Guaçu no último sábado bateu os 33ºC, porém acabou sendo bem mais quente dentro dos carros.
 
Baptista comemorou seu debute na Mitsubishi Cup. “Nunca tinha andado na terra e achei muito prazeroso. É outro esporte, completamente diferente. E você não sabe se vira para a direita ou esquerda, tem de confiar no navegador”, declarou o piloto, que guiou o ASX RS ao lado do experiente copiloto Fabio Pedroso, garantindo a quarta colocação na categoria.
A largada da etapa de Mogi Guaçu aconteceu na reta dos boxes do Velo Città (Foto: Cadu Rolim/Mitsubishi)
André Miranda, vencedor na classe Pajero TR4 ER Master, também comemorou o retorno da Mitsubishi Cup na etapa de abertura em Mogi Guaçu. “É o campeonato mais prazeroso que existe no Brasil, com provas de cross-country muito velozes”, destacou. 
 
Por sua vez, Marcelinho Mendes, piloto de Minas Gerais, desta vez fez o papel de navegador e aprovou o novo desafio concluído com êxito. “Eu gosto de experiência nova, aprender é comigo. É uma superação sentar ao lado do piloto que nunca correu velocidade e orientar de todas as formas, e também fazer a navegação pela primeira vez. Foi complicado, mas muito gratificante”, disse. Ao lado de Wander Cortes, Marcelinho ficou em quarto lugar na classe Pajero TR4 ER.
 
São cinco as categorias em disputa na Mitsubishi Cup: Pajero TR4 ER, Pajero TR4 ER Master, ASX R, ASX RS e L200 Triton ER. Na classe Pajero TR4 ER, melhor para Paulo Theophilo Dias Filho e Marcelo Bortoluz. “A etapa foi rápida, com trajeto bem desenhado. E o resultado, melhor impossível”, destacou o navegador, que foi elogiado por Dias. “O Marcelo navega muito bem. E subir ao pódio dá um gás, dá vontade de acelerar ainda mais”, disse.
Os pilotos e navegadores tiveram de lidar com o alto canavial e o forte calor (Foto: Cadu Rolim/Mitsubishi)
Na ASX R, a vitória ficou com Rafael Aragão e Damon Alencar. “Corremos de ASX R no ano passado e pude ser um dos primeiros a testar o carro, que é sensacional. Para este ano, melhorou em desempenho, segurança e equilíbrio. Excelente para o rali cross-country”, comemorou o experiente Alencar. Por outro lado, Aragão fez pela primeira vez uma etapa da Mitsubishi Cup. “Foi muito bom ter um navegador experiente. Fiquei tenso de não saber o que viria pela frente. Mas subir ao pódio foi uma surpresa boa, ainda mais com os concorrentes fortes que a categoria tem”, comentou.
 
André Miranda vibrou com o triunfo na classe Pajero TR4 ER Master: “Mostramos que Mogi Guaçu é nossa!”, disse o piloto, que também venceu na cidade, na última etapa do ano passado. “Andar no asfalto é bem diferente do que estamos acostumados porque quem anda mais nos trilhos é quem faz a melhor volta, e na terra você pode derrapar e ganhar tempo”, salientou o piloto ao mencionar as diferenças de terreno entre a pista do autódromo e o off-road.
 
A dupla experiente formada por Glauber Fontoura e Rafael Malucelli triunfou na L200 Triton ER. “A prova foi puxada para o navegador, e o piloto precisava confiar muito. É nosso segundo ano andando juntos, e já melhoramos muito nosso entrosamento”, disse o navegador, que tem ao seu lado um bicampeão do Rali dos Sertões na classe Super Production. “Corro desde a primeira temporada da Mitsubishi Cup e nunca fui campeão, só vice. Esse ano, o objetivo é ganhar, e começamos com o pé direito”, destacou Glauber.
 
Por fim, Ricardo Feltre e Ivo Mayer foram campeões da primeira etapa na debutante ASX RS. “Me surpreendeu muito positivamente, o carro é muito forte”, comemorou o piloto. “É uma satisfação enorme já subir ao pódio correndo de carro novo e em dupla nova”, acrescentou. “A categoria é nova, mas já temos várias ‘casca grossa’. Vamos seguir o ano e tentar ao máximo subir sempre ao pódio”, complementou Feltre.
 
Jaguariúna vai receber a segunda e terceira etapas da Mitsubishi Cup. O calendário, que conta ao todo com sete etapas, sendo duas ocorrendo no sábado e domingo, será retomado nos dias 14 e 15 de maio.
 
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