Carrasco diz que título pode marcar antes e depois em “mundo masculino” e admite interesse na MotoGP
Às vésperas da premiação do Prêmio Laureus, no qual concorre na categoria Revelação do Ano, Ana Carrasco admitiu que sonha em chegar à MotoGP. Primeira mulher campeã em um certame da FIM (Federação Internacional de Motociclismo), a espanhola acredita que sua conquista no Mundial de Supersport 300 pode marcar um antes e um depois para o esporte
Ana Carrasco avaliou que o título do Mundial de Supersport 300 pode marcar um antes e depois no “mundo masculino” do esporte a motor. A espanhola foi a primeira mulher a conquistar um título solo em um campeonato da FIM (Federação Internacional de Motociclismo).
Falando à imprensa às vésperas da premiação do Prêmio Laureus, no qual concorre na categoria Revelação do Ano, Carrasco considerou que sua conquista pode abrir portas para outras mulheres.
Ana Carrasco foi a primeira mulher a vencer um campeonato solo da FIM (Foto: DS Junior)
“É importante para o futuro, por ter demonstrado que uma mulher pode vencer”, disse Ana. “Toda a minha carreira foi difícil. Tive muitos problemas, não sei se pelo fato de ser mulher, mas também tive muita gente boa ao redor e isso é o importante”, seguiu.
“O mundo do motor sempre foi masculino, então a minha vitória pode significar um antes e um depois. Agora vai ser muito mais fácil que outras cheguem”, ponderou.
Para 2019, Carrasco muda de equipe e vai vestir as cores da Provec na defesa do título do Mundial de Supersport 300. Depois, a meta é saltar de categoria. Inclusive com o sonho da MotoGP no horizonte.
“Acho que é possível. Sou jovem e tenho muitos anos para melhorar. No momento, meu objetivo é revalidar o título e aí veremos o que vem depois”, comentou. “Mas, sim, me vejo perfeitamente no futuro ao lado de gente como Lorenzo ou Márquez”, concluiu.
A cerimônia de premiação acontece nesta segunda-feira (18), em Mônaco.