A Yamaha foi a sexta equipe a apresentar motos para a temporada 2024 da MotoGP. Sem grandes mudanças na pintura da M1, a montadora japonesa aposta em grandes alterações internas para reagir no campeonato depois de sofrer no ano passado. E ainda conta com a chegada de Álex Rins, que sofreu com lesões no último certame, e espera se reabilitar junto com o time.
Em 2023, Rins correu pela LCR Honda após a saída da Suzuki. Na equipe satélite, surpreendeu ao vencer no GP das Américas, mas foi vítima de uma moto instável. Com muitas quedas acumuladas ao longo do ano, conviveu com lesões e foi ausência em boa parte da temporada. Recuperado, o espanhol espera recuperar a confiança e ajudar a Yamaha a retomar o caminho dos bons resultados.
“Me senti bem imediatamente desde o primeiro dia que subi na moto. Estou feliz por ter essa sensação boa. Me lembra os velhos tempos com a Suzuki”, afirmou.
“É bem parecida com a Suzuki na parte do motor e também do chassi, mas tem uma estabilidade maior na frenagem. Essa moto [da Yamaha] me permite ter uma performance melhor com os freios”, acrescentou.
“Até o ano passado, a Yamaha foi conservadora ou não estava encontrando o caminho. Testamos algumas coisas diferenças nas asas e ajudam um pouco na pilotagem, a virar a moto. A maneira que a Yamaha está trabalhando agora é diferente se compararmos com o teste em Valência”, finalizou o #42.
A partir de 2024, Rins vai correr ao lado de Fabio Quartararo. O francês segue para sua quarta temporada com a montadora japonesa e já conquistou um título da MotoGP, em 2021. No ano passado, porém, fez apenas três pódios durante todo o certame.
A MotoGP volta a acelerar entre 6 e 8 de fevereiro de 2024, com os testes de pré-temporada na Malásia, no circuito de Sepang. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.