Após tombo de Rossi no motocross, pilotos defendem treinos em outras modalidades: “No sofá de casa, não dá para melhorar”

Andrea Dovizioso, Bradley Smith e Marc Márquez defenderam a opção dos pilotos de treinarem em modalidades diversas, ainda que isso possa resultar em uma lesão. Valentino Rossi correu lesionado na Itália após cair em um treino de motocross

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Andrea Dovizioso, Bradley Smith e Marc Márquez foram rápidos ao esfriar o debate em torno dos riscos aos quais os pilotos se expõem em sessões de treino. O tema voltou à tona após o acidente sofrido por Valentino Rossi em um treino de motocross.

 
No último dia 25, Rossi sofreu uma queda enquanto treinava na pista de Cavallara, em Mondavio, na Itália, e teve de passar uma noite no hospital por conta de leves traumas abdominais e torácicos. Apesar de não ter fraturas, o #46 sofreu com dores ao longo de todo o fim de semana do GP da Itália.
 
Embora as lesões sejam frequentes em atividades oficiais, como aconteceu com Álex Rins e Brad Binder recentemente, por exemplo, acidentes em treinos também são rotineiros. O próprio piloto da Suzuki teve uma fratura parcial no tornozelo direito em um acidente de motocross, com Jack Miller fraturando a tíbia e a fíbula da perna direita.
Marc Márquez afirmou que não pretende abandonar o motocross (Foto: Allianz)
Titular da Ducati, Dovizioso lembrou que os pilotos têm poucas chances de treinar com os protótipos da classe rainha e, por isso, precisam das outras modalidades.
 

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“É sempre a mesma história. Quando alguém se machuca, muitas pessoas reclamam que eles se arriscaram em um esporte diferente”, disse Dovizioso. “Mas eu não concordo com isso”, seguiu.
 
“Claro, todo mundo tem de tentar controlar os treinos da melhor forma, mas todos têm de se lembrar que nós jogamos com o limite o tempo todo [na MotoGP]”, apontou. “Para sermos capazes de jogar com o limite e controlá-lo, temos de treinar desta forma e, infelizmente, não podemos treinar muito em uma moto de MotoGP, então temos de tentar um esporte diferente para treinar de uma maneira similar”, justificou.
 
“Alguns se focam no motocross, outros em esportes diferentes”, ponderou. “Acho que é importante fazer muitos esportes e treinar, se divertir, mas treinar de uma maneira inteligente”, sublinhou.
 
Na visão de Dovizioso, treinar apenas em uma academia não é suficiente para atender as necessidades da MotoGP.
 
“E todo mundo assume um risco. Você não pode simplesmente ficar em casa, treinar na academia e ir correr. Não acho que este é o melhor caminho para estar na MotoGP”, frisou. “Todos têm de correr risco, todos têm de treinar e, às vezes, isso acontece”, minimizou.
 
Piloto da KTM, Smith lembrou que cabe ao atleta decidir a melhor maneira de se preparar. No ano passado, o britânico perdeu três corridas depois de ter se machucado atuando pela Yamaha na etapa de Oschersleben do Mundial de Endurance da FIM (Federação Internacional de Motociclismo).
 
Bradley apontou que toda atividade reserva seus perigos e lembrou que Nicky Hayden morreu em decorrência das sérias lesões sofridas ao ser atropelado enquanto treinava de bicicleta.
 
“Acho que todo mundo já se machucou em todo tipo de esporte”, comentou Smith. “Os caras se machucam fazendo mountain bike, dirt-track e na pista em si”, recordou.
 
“A situação de Nicky aconteceu como aconteceu. O que você vai fazer?”, questionou. “É a decisão do time. Se eles querem enrolar o piloto em plástico bolha, vão em frente e façam isso”, disparou.
 
“No fim das contas, eu sempre confio que profissionais vão tomar uma decisão profissional o máximo possível”, observou. “Alguém como Valentino está por aí há tanto tempo, então se ele quer fazer motocross, deixa ele. Cabe a ele perceber se foi um erro ou só a vida”, completou.
 
Márquez também não escapou de falar sobre o risco dos treinos em outras modalidades e foi claro ao falar da necessidade dos pilotos de treinar.
 
“No sofá de casa, não dá para melhorar”, resumiu. “Você precisa treinar, fazer alguma coisa. Até mesmo em bicicleta você pode cair”, lembrou.
 
“As lesões são algo que podem acontecer, mas eu seguirei praticando motocross. [Jorge] Lorenzo correu com a clavícula recém operada e eu com os ombros machucados. Às vezes, correr com um pouco de dor te faz dar o máximo”, concluiu.
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