Binder diz que atuação da KTM nos testes “não é o fim do mundo”: “Parece pior no papel”

Sul-africano não se mostrou preocupado com o desempenho da KTM no teste do Catar e lembrou que a RC16 tampouco se destacou na pré-temporada de 2020 de Losail

Marc Márquez ensaia seu retorno à MotoGP com teste com RC213V-S da Honda em Barcelona (Vídeo: Marc Márquez/Twitter)

Brad Binder avaliou que a performance exibida pela KTM no teste do Catar “não é o fim do mundo”. Na visão do sul-africano, a situação parece pior no papel, mas está relacionada com as características do traçado de Losail.

A KTM perdeu as concessões previstas em regulamento depois de vencer três corridas no ano passado ― uma com Binder e duas com Miguel Oliveira ―, mas pôde produzir um novo motor para o campeonato deste ano, que será congelado na primeira etapa da disputa.

No teste em Losail, Oliveira foi a melhor KTM e ficou em 16º, 1s343 atrás de Jack Miller, o líder. Binder ficou em 17º, 0s165 atrás do companheiro de equipe. Estreando com a RC16 da Tech3, Danilo Petrucci fez o 19º tempo, enquanto Iker Lecuona ficou em 23º.

Brad Binder acredita que a KTM está melhor do que pareceu no Catar (Foto: KTM)

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Apesar do resultado discreto, Binder não pareceu especialmente preocupado, já que acredita que a atuação foi muito condicionada pelas características do traçado. O piloto lembrou, também, que perder o último dia por causa dos ventos fortes também impediu a fábrica de Mattighofen de testar alguns últimos itens.

“Foi uma pena perder o ultimo dia. Tínhamos algumas coisas que realmente gostaríamos de avaliar. Mas não é o fim do mundo”, disse Binder. “Acho que as coisas parecem muito piores no papel do que são na realidade ou do que serão no fim de semana de corrida”, seguiu.

“Aqui foi um pouco desafiador para nós da KTM. Tem um pouco a ver com o layout, que não encaixa muito bem para nós. Mas, ainda assim, temos boas ideias e tenho certeza de que estaremos muito mais próximos da frente do que estamos no momento”, garantiu. “Nós acabamos perdendo o dia e tínhamos mais três itens para testar, mas foram todos positivos para nossa equipe de testes, então acho que é tranquilo testá-los durante o fim de semana de corrida”, comentou.

Na visão do sul-africano, a KTM ainda tem algumas coisas a fazer, mas mostrou não estar muito preocupado com a performance da RC16.

“É seguro dizer que temos um pouco de trabalho a fazer, claro. Mas estou confiante de que vamos acertar”, declarou. “Nesta época no ano passado, ok, tive um último dia forte com uma volta, mas, fora isso, não tinha muita coisa lá. Ainda estava muito preocupado, pois fui bem lento em quase todo o teste, mas quando chegamos em Jerez, as coisas melhoraram”, recordou.

“Este ano, vou para o Catar certamente muito mais confiante e entendendo a categoria e a moto melhor. No geral, é mais uma sensação de tranquilidade”, concluiu.

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