Com KTM, Cortese supera adversários e se torna primeiro campeão da estreante Moto3
Sandro Cortese fechou 2012 em alta ao garantir o primeiro título da história da Moto3. Categoria estreou esta temporada substituindo as 125cc
Sandro Cortese vai entrar na história da Moto3 como primeiro campeão da categoria que substituiu a antiga 125cc. A bordo de uma KTM, o germânico contou com uma grande regularidade para conquistar seu primeiro título mundial. Com cinco vitórias e um total de 15 pódios na temporada, o piloto da Red Bull KTM Ajo somou 325 pontos, 111 a mais do que Luis Salom, o terceiro colocado. Maverick Viñales completou o top-3 da temporada.
O piloto da Blusens, aliás, começou o ano como favorito e a vitória no Catar, primeira prova do ano, só comprovou sua condição de grande candidato ao título. A prova seguinte, entretanto, mostrou um ótimo desempenho de Romano Fenati, estreante que surpreendeu ao vencer em Jerez de la Frontera.
Cortese reinou em Portugal com um triunfo apertado no Estoril, mas uma tumultuada prova em Le Mans trouxe um novo vencedor à briga. Correndo diante de sua torcida, Louis Rossi superou Alberto Moncayo por uma diferença superior a 27s.
Na Catalunha, Viñales voltou a liderar, seguido por Cortese e Miguel Oliveira. O piloto da Avintia repetiu o bom desempenho em Silverstone e Assen, mas em Sachsenring foi apenas o 17º, com Cortese recebendo a bandeirada na ponta.
Maverick conseguiu se recuperar e venceu em Mugello, mas abandonou o GP de Indianápolis a uma volta do fim. Em Brno, Jonas Folger colocou a Aspar na frente, e em Misano o triunfo ficou com Cortese.
As últimas provas, entretanto, foram tumultuadas para Maverick. Os problemas começaram em Aragón, quando uma falha na FTR-Honda o impediu de largar. Em Motegi, a Moto3 viu uma prova para lá de confusa. Cortese chegou a colocar as duas mãos no título, mas caiu após ser ultrapassado por Danny Kent e completou a prova no sexto posto.
O auge da crise de Viñales aconteceu mesmo em Sepang. O piloto não apareceu para participar do primeiro treino livre e anunciou ao fim da atividade que estava deixando a equipe. Viñales acusou a Avintia de não se esforçar para lutar pelo título e rumores da imprensa internacional indicavam que Ricard Jové, empresário do piloto e chefe da equipe, não havia comunicado ao piloto todas as ofertas que lhe foram feitas.
Sem o espanhol na pista, Cortese tinha um novo match point e, desta vez, não desperdiçou. O germânico bateu ZulFahmi Khairuddin nos metros finais e conquistou o título com duas etapas de antecedência.
De volta à Espanha, Maverick foi orientado por um novo advogado a embarcar rumo à Austrália para cumprir suas obrigações e deixar para o fim da temporada a discussão sobre seu futuro. Viñales acatou a decisão e chegou em Phillip Island disposto a brigar pelo vice. Maverick, no entanto, abandonou a prova ainda no início, mas com Salom conseguindo somar apenas um ponto, a briga pelo título seguiu até o fim.
Em Valência, novo triunfo de Kent, com Viñales em oitavo e Salom em décimo. Mesmo diante do rival, Maverick ficou com o terceiro posto na tabela.
Satisfeito com o triunfo e com o apoio de seus patrocinadores, Cortese subiu para a Moto2 com uma equipe montada para atendê-lo. Após o fim da temporada, Viñales também acertou seu destino e vai correr pela LaGlisse, com apoio da KTM, no ano que vem e terá mais uma chance de brigar pelo título da Moto3. Louis Rossi e Danny Kent também foram promovidos e vão vestir as cores da Tech 3 na Moto2 em 2013.
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