Diretor da Yamaha admite ano difícil, mas rejeita rótulo de “temporada desastrosa”: “Estamos acostumados a fazer melhor”

Lin Jarvis sabe que a temporada da Yamaha foi dura, que há muito o que melhorar para o futuro, mas vê coisas positivas, como o bom ano de Johann Zarco

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O ano da Yamaha na MotoGP não é fácil: com a briga pelo título existindo até a última corrida da temporada, era de se esperar que a equipe teria ao menos um piloto envolvido, mas não é o caso. A Ducati, com Andrea Dovizioso, e a Honda, com Marc Márquez, dominam essa luta. Mas para Lin Jarvis, diretor da Yamaha, isso não significa um desastre completo

O GRANDE PRÊMIO acompanhou sua entrevista coletiva nesta sexta-feira (10) em Valência, dois dias antes do GP da Comunidade Valenciana e ouviu ponderações do dirigentes para os dois lados: sabe que 2017 passou longe de ser dos melhores para a Yamaha, mas que também é possível apontar positividades

Uma delas é o desempenho de Maverick Viñales, terceiro no Mundial. "Com Maverick em terceiro já fica claro não é de nenhuma maneira um ano desastroso. Ganhamos quatro corridas. Três com Maverick no começo da temporada e uma com Valentino Rossi no meio da temporada", exeplificou Jarvis, para depois ver o lado não tão bom dessa situação: "Claro que a história de vencer no começo mas depois não mais é um bom resumo da temporada", disse.

Valentino Rossi, Lin Jarvis e Maverick Viñales (Foto: Yamaha)

A comparação cabe também à temporada 2016: "Ano passado começamos vencendo, muito fortes, vencemos quatro ou cinco corridas, e depois entramos em dificuldades que não esperávamos, em pistas que normalmente íamos bem. Então tivemos dificuldades neste ano em termos técnicos. Temos sofrido desde então para conseguir um bom grip, mudando o chassi", analisou.

Jarvis afirma que o problema é que a Yamaha "está acostumada a fazer melhor": "Às vezes você sabe que algumas situações são um desastre, com resultados desapontadores, como no Japão, mas quando você pensa que está terrível você vai para Phillip Island e consegue brigar pela vitória até o final. Então são situações extremas que estamos vivendo, tem sido um ano difícil."

Por fim, ele comemorou a temporada de Johann Zarco pela Tech3 Yamaha, aparecendo entre os seis primeiros no Mundial: "Não estamos no top-2 e temos trabalho para fazer. Mas, no lado positivo, gostaria de lembrar de Zarco, que venceu como melhor novato do ano. Então temos que estar orgulhosos disso. Nosso ritmo  de corrida está bom, isso prova, mas precisamos melhorar no resto", finalizou.

A Yamaha venceu as duas primeias corridas do ano com Viñales, no Qatar e na Argentina. O piloto ainda venceu na França, na quinta etapa, e Rossi triunfou na Holanda, na oitaa corrida. Porém, depois disso, a Ysamaha não mais venceu nas nove provas seguintes.

O GRANDE PRÊMIO cobre a decisão in loco em Valência com a repórter Juliana Tesser. Acompanhe aqui todo o noticiário.

 
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