Diretor-esportivo da Ducati, Paolo Ciabatti mal esperou a estreia de Marc Márquez pela Gresini para colocá-lo na lista de candidatos a uma vaga na equipe de fábrica na temporada 2025. O espanhol vai correr com a Desmosedici no próximo ano, depois de 11 temporadas com a Honda.
2024 será um ano intenso nos bastidores da MotoGP, já que muitos contratos chegam ao fim no próximo ano. Por enquanto, Brad Binder, Luca Marini e Johann Zarco são os únicos pilotos com o futuro melhor definido — o sul-africano assinou com a KTM até 2026, o francês assinou para defender a LCR até 2025, mesma duração do vínculo do italiano com a Honda.
Em entrevista ao site italiano GPOne, Ciabatti admitiu que Márquez será uma opção, mas deixou claro que um salário milionário pode não estar na mesa. No primeiro contato com a GP23, Marc fechou o teste pós-temporada de Valência na quarta colocação, 0s171 atrás de Maverick Viñales, o líder dos trabalhos.
“Como nós ainda não definimos os pilotos para 2025, diria sem nenhum problema que Marc será um dos candidatos para a equipe oficial”, afirmou Ciabatti. “Obviamente, existe um aspecto importante para sublinhar, que é, de um ponto de vista econômico, não estamos mais naquele período pré-Covid, onde um piloto como ele poderia ganhar salários super milionários”, ponderou.
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Questionado se a Ducati corre o risco de perdeu algum dos pilotos, Ciabatti respondeu: “Claro! O risco existe e nós estamos bem cientes disso. Acho que, por exemplo, [Jorge] Martín. Um talento como ele, se não foi para a equipe oficial, poderia certamente atrair o interesse de outras fábricas. Mas ele não é o único”.
A MotoGP volta a acelerar entre 6 e 8 de fevereiro de 2024, com os testes de pré-temporada na Malásia, no circuito de Sepang. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.