Quartararo conta que “desligou TV nos boxes”, mas diz: “Terei mais raiva para lutar em 2023”

Fabio Quartararo explicou que a temporada 2022 foi de altos e baixos, mas não vê razões para a Yamaha não lutar pelo título da MotoGP em 2023

Fabio Quartararo sabia que bater Francesco Bagnaia e conquistar o bicampeonato da MotoGP seria muito difícil, e o francês não escondeu a frustração ao final do GP da Comunidade Valenciana. Para o piloto, foi um ano de muitos altos e baixos com a Yamaha, e ele precisou ir ao limite para chegar à última corrida em condições de ser campeão.

Quartararo precisava descontar uma diferença de 23 pontos, e as estatísticas não estavam a seu favor: em 73 anos, apenas três viradas aconteceram na última prova, sendo que o maior déficit revertido foi de ‘apenas’ oito pontos: Nicky Hayden, em 2006.

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Fabio Quartararo parabenizou Bagnaia após conquista: francês prometeu que virá mais forte em 2023 (Foto: Divulgação/MotoGP)

Quarto colocado em Valência, Fabio viu Pecco ser coroado campeão da classe rainha após chegar em nono. “Eu desliguei a TV nos boxes”, admitiu um inconsolável Quartararo ao ver a festa da Ducati.

“Quando você perde um título como esse, precisa encontrar algo de positivo, ainda que, agora, eu me sinta 99% negativo. O 1% positivo serão os próximos quatro meses esperando a primeira corrida. Estarei com mais raiva para treinar melhor e lutar muito em 2023”, ressaltou. “A motivação é: perdemos o título, mas voltarei, o time está trabalhando duro e não há razões para não lutarmos pelo título no próximo ano”, frisou o piloto.

Quartararo ainda explicou que os primeiros 15 minutos da corrida foram difíceis. Ele chegou a se enroscar com o próprio Bagnaia numa disputa por posição, mas ambos continuaram na prova. “Acabou. Fechamos o livro. Um novo capítulo começa na terça-feira.”

“Claro que, depois da corrida, fiquei emocionado. Sou um lutador, um vencedor. Quero estar em primeiro”, continuou o #20. “Não tenho arrependimentos, dei 100%. Empurrei o time. Ano que vem será um bom ano”, salientou, explicando, por fim, que precisou ser muito agressivo na temporada 2022 por conta da YZR-M1. “Foi uma temporada de altos e baixos. Lutei muito com a nossa moto”, concluiu.

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