Quartararo diz que novo diretor-técnico tirou medo da Yamaha: “Precisamos correr o risco”
Fabio Quartararo apontou que a chegada de Massimo Bartolini deixou a Yamaha com mais coragem para arriscar. Francês insistiu, porém, que a YZR-M1 ainda não é uma moto vencedora
Fabio Quartararo avaliou que a chegada de Massimo Bartolini para o posto de diretor-técnico tornou a Yamaha mais corajosa. ‘El Diablo’ revelou que, com o ex-Ducati, a casa de Iwata reage de imediato aos problemas, o que não acontecia antes.
Fabio considerou que a YZR-M1 2024 tem um motor melhor, mas ressaltou que a dificuldade com pouca aderência permanece.
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“Felizmente, o motor é melhor do que o do ano passado, mas ainda não usamos o potencial todo dele”, disse Quartararo. “Hoje, focamos na eletrônica para entender como tirar o máximo dele, mas, no geral, nos falta aderência. Se o asfalto não é aderente, sofremos muito, e a eletrônica causa uma vibração continua. Isso é aceitável em uma única volta, mas quando você tem de lidar com uma corrida inteira, fica difícil. A meta é melhorar a performance da M1, tanto em termos de velocidade quanto em gestão”, seguiu.
11º no segundo dia de testes da MotoGP em Sepang, Fabio explicou que, depois do shakedown, a Yamaha reagiu bastante rapidamente a um problema, o que não acontecia quando a gestão era apenas dos japoneses.
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“Com essa nova embreagem, você trabalha de maneira diferente. A performance mudou do dia para a noite. Por exemplo, durante o shakedown, tive problemas com uma inovação. Falei com Max Bartolini e ele me disse que encontraria uma solução. E encontrou”, relatou. “Antes, não teria sido possível com os japoneses. Teria sido arquivado, pois tinha sempre o medo da mudança. Mas a mentalidade precisa ser a de agora. Precisamos correr o risco”, defendeu.
Quartararo destacou que a Yamaha está na fase de coletar informações para poder preparar bem a moto para a temporada.
“Por enquanto, estamos coletando informações para construir uma base na qual começar. Aí faremos comparações com vários acertos. Estamos, certamente, tentando coisas como nunca antes, e o desfecho está sendo discreto. Em particular, algo, que não vou revelar, nos ajudou a tornar a moto menos irritada”, revelou.
Questionado sobre o que esperar da Yamaha em 2024, Quartararo respondeu: “Saber que podemos lutar pelo sucesso é suficiente. Você tem de ser capaz de fazer top-5 muito frequentemente. No geral, nós progredimos, mas ainda não temos uma moto vencedora. Estamos trabalhando nisso. E vamos conseguir”.
A MotoGP finaliza nesta quinta-feira a bateria de testes na Malásia. Entre os dias 19 e 20 de fevereiro, a categoria se reúne no Catar para concluir a pré-temporada. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.
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