Honda oferece, mas Crutchlow descarta mudança para Mundial de Superbike
Alberto Puig abriu a possibilidade de Cal Crutchlow defender a marca no Mundial de Superbike. O #35, porém, deixou claro que ainda tem interesse em seguir na MotoGP
Cal Crutchlow não está disposto a aceitar a oferta da Honda e mudar para o Mundial de Superbike. O britânico de Coventry deixou claro que ainda tem metas a cumprir na MotoGP.
Na segunda-feira, a Honda confirmou que Álex Márquez será rebaixado para a LCR em 2021, tomando a vaga que hoje é de Crutchlow. Pol Espargaró vai assumir o lugar do #73 na equipe apoiada pela Repsol ao lado de Marc Márquez.
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Ciente do cenário, Crutchlow passou a buscar opções na MotoGP. Além de conversar com a Aprilia, que ainda tem incerto o futuro de Andrea Iannone, suspenso por doping, o britânico também cogitou uma volta à Ducati, que defendeu em 2014.
A Honda, porém, deixou aberta a possibilidade de um retorno ao Mundial de Superbike. Cal disputou 30 corridas da categoria na carreira e foi campeão do Mundial de Supersport em 2009.
“A Honda tem uma equipe no Mundial de Superbike e sempre tem uma chance pata ele se quiser contemplar essa possibilidade, com a nossa nova moto, porque a meta da Honda é também conquistar o título no Mundial de Superbike em um futuro próximo”, disse Alberto Puig, chefe da Honda, ao site da MotoGP.
Crutchlow, por sua vez, rejeitou a possibilidade, ainda que não considere a mudança para a série das motos de produção um rebaixamento.
“Bom, é porque eles querem que eu faça isso, foi por isso que ele jogou isso assim”, disse Cal. “Enquanto tiverem coisas na MotoGP que quero fazer, vou continuar a pilotar aqui”, justificou.
“Nunca digo nunca, só disse que não estou realmente interessado em ir para o Mundial de Superbike. Acho que tive uma ótima carreira na MotoGP. Não olho para isso como um rebaixamento. As pessoas acham que se for para o Mundial de Superbike, é um rebaixamento. Eu não vejo assim. Vejo como um ótimo campeonato, com alguns ótimos pilotos e algo que muitas pessoas gostariam de fazer. Mas, neste momento, não quero fazer isso. Se isso vai mudar com a situação aqui, não sei. Se você me perguntar agora, como eu disse antes, me vejo seguindo na MotoGP”, insistiu.
Cal reconheceu que falou com algumas equipes enquanto negociava com a Honda, mas admitiu que “provavelmente” seguiria com a marca da asa dourada se tivesse a chance.
“Foi mais uma coisa mutua eu falar com outras equipes. Eu queria falar com outras equipes. Sim, falei com a Honda sobre continuar, mas eu queria ver o que mais tinha para eu tentar fazer o melhor trabalho que posso”, contou. “A Honda é o melhor lugar para eu fazer isso? Não sei, então foi por isso que eu já estava procurando para talvez fazer outra coisa. Mas, como eu disse, tive ótimos anos com a Honda e, se tivesse a opção de continuar, continuaria? Sim, provavelmente, pois conheço o time, conheço a moto e tentaria melhorá-la do que é agora”, encerrou.
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