Martín vê Bagnaia em equipe “pronta para vencer” e analisa: “Lutamos contra o mundo”

Às vésperas da decisão da temporada 2024, Jorge Martín avaliou que a briga pelo título tem ainda mais valor por ser uma disputa contra um Francesco Bagnaia no auge da forma

Jorge Martín avaliou que a Pramac “luta sozinha contra o mundo” ao enfrentar Francesco Bagnaia pelo título da temporada 2024 da MotoGP. O espanhol considerou que a Ducati de fábrica é uma equipe construída para vencer.

Martín chega para a última corrida da temporada 2024 com 24 pontos de vantagem para Bagnaia. Com 37 ainda em disputa no GP Solidário de Barcelona, o #89 pode ser campeão já na corrida sprint de sábado, basta abrir dois pontos mais de vantagem.

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Ainda que seja uma equipe satélite, a Pramac conta com apoio da Ducati, que fornece moto do ano e material de primeira linha. Assim, Martín usa a mesma GP24 de Bagnaia. Jorge, aliás, é contratado diretamente por Borgo Panigale.

Mesmo assim, a estrutura privada não tem integralmente os mesmos recursos de uma estrutura oficial, o que dá ainda mais peso para a campanha de Martín.

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Jorge Martín avaliou que a Pramac luta contra o mundo ao enfrentar a Ducati (Foto: AFP)

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“Ele está em um momento diferente. Está na MotoGP há seis anos, na equipe oficial, ele tem tudo, o ambiente, pronto para vencer”, disse Martín. “Eu tenho uma equipe de 12 pessoas, que lutam sozinhas contra o mundo, e com isso nós conquistamos o que conquistamos, sete [vitórias em] sprint, três vitórias e 30 pódios [15 em sprint e 15 em GP]. Não posso pedir mais”, seguiu.

“[O sucesso] não é por minha causa, é por causa do meu pessoal, meu ambiente, meu time, todas as pessoas ao meu redor. Só quero conquistar isso por eles, para que eles possam curtir. Isso que me preenche e me motiva”, destacou.

Ainda, Martín destacou que conquistar o título de 2024 teria um sabor especial, por ser em cima de Bagnaia, um rival do alto nível. O italiano é bicampeão da MotoGP, venceu dez GPs na temporada e já está consolidado como o principal nome da história da Ducati, superando Casey Stoner, o primeiro campeão pela marca.

“É um orgulho chegar a este ponto da temporada lutando pelo campeonato”, declarou Jorge. “É um orgulho ter um rival como Bagnaia, pois isso faz de mim melhor. Pecco estar no mais alto nível e poder lutar com ele, forçá-lo ao limite, torna mais valioso o que nós estamos fazendo”, ponderou.

“Venci sete vezes neste ano, verdade, mas será muito difícil bater Pecco no último GP na forma que ele está agora”, garantiu. “Vamos ver como o fim de semana se desenvolve. As condições serão mais frias, o que normalmente encaixa melhor comigo. Muito calor é a condição perfeita para Bagnaia”, lembrou.

“Tem mais chances de falhar com as temperaturas mais baixas, mas o risco será o mesmo para nós dois. É sempre difícil disputar o título no último evento, tudo pode acontecer. Mas chego confiante e acreditando que posso conseguir”, encerrou.

MotoGP volta a acelerar entre 15 a 17 de novembro, com o GP Solidário de Barcelona, na Catalunha, , para a última etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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